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Tempo e espaço na obra "Amar, verbo intransitivo", de Mário de Andrade - 3 EM 1

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Mensagem por Admin Qua Abr 26, 2017 10:50 pm

Ao analisarmos o tempo da narrativa, levamos em consideração a época em que a história se passa (pano de fundo) e o tempo de duração desta (tempo cronológico e psicológico). Ao abordarmos o espaço, tratamos sobre o ambiente em que as cenas acontecem. Ambos, tempo e espaço, têm papel fundamental para a compreensão da obra e para a percepção dos interesses do autor ao edificá-la.
Desta forma, após a leitura do primeiro romance de Mário de Andrade, é possível RECONHECER o espaço, a época e tempo de duração do enredo? Há predomínio do tempo cronológico ou psicológico durante a narrativa? Fundamente seus apontamentos com trechos da obra.

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Mensagem por Rafael31 Qui Abr 27, 2017 6:28 pm

O tempo desenvolvido na obra é cronológico, pois há a narração da história de como se ela estivesse acontecendo naquele momento.
"Dia primeiro ou dois de setembro, não lembro mais. Porém é fácil de saber por
causa da terça-feira."
"De repente Carlos começou a estudar o alemão. Em 15 dias fez um progresso danado."
O espaço na obra é narrado na casa do Sousa Costa em um bairro de são paulo chamado Higienópolis. E também ocorre uma viagem de trem deles.
"— Estes fins de inverno são perigosos em São Paulo. "
"O trem já ultrapassara os subúrbios cantados por Laurita e desembestava aos pinchos
mundo fora. O céu estava nublado mas a pequena fresca da manhã já se fora. Por detrás
das nuvens baixas havia um sol violento queimando."

Rafael31

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Mensagem por muriloS31 Sex Abr 28, 2017 10:09 pm

Ha predominância de tempo cronológico, de fato que a narração ocorra naquele certo momento, dia, hora, mês.
''Cinco pras onze, hora da lição!''
''Fräulein enciumada, se remordendo, traidor! nem pensava mais nela! Ali pela tardinha
não pôde mais, passou por ele e murmurou: — Meia-noite. Carlos se acalmou de
sopetão, não buliu mais com as irmãs, sério. Estava homem.''
''Carlos esses três dias viveu?''
''Em 15 dias fez um progresso danado."

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Mensagem por Maxwell31 Sex Abr 28, 2017 11:17 pm

Na obra se percebe três espaços diferentes na qual os personagens se apresentam no decorrerda história.O primeiro e principal, na qual a história passa a maior parte do tempo é na casa dos Souzas Costas em São Paulo, na verdadehá uma parte da casa na qual a maior parte da narrativa ocorre, sendo está a "biblioteca", por ser aonde Elza da suas aulas de piono e alemão,para os quatro filhos de Souza Costa e D.Laura.
"Se apressou diante do espelho, deu um toque nos cabelos, concertou a blusa. Sousa
Costa, que estava esperando no hol, fez ela entrar na biblioteca.
— Fräulein... antes eu tenho de lhe apresentar as nossas desculpas. Laura não sabia
de nada e foi precipitada. Ela é mãe, Fräulein... Mas está muito arrependida do que fez.
— Não tem dúvida, senhor Sousa Costa. O mal foi o senhor... É verdade que o senhor
se esqueceu"

Outro espaço que aparece na obra é quando a família junto com Elza vai para o Rio de Janeiro, mostrando quando eles estão no trem, e ocorre um episódio constrangedor entre o Souza Costa e Elza. A família nunca tinha andado de trem até o momento, no episódio eles estão todos de pé, e com o balanço do trem alguns deles se desequilibram um pouco ás vezes, até que em certo instante de balanço Souza Costa se desequilibra e cai sobre Elza, fazendo com que aquele ficasse envergonhado.

E no final da história se percebe um ultimo espaço, sendo este o carnaval que ocorre na Avenida Paulista. Neste momento se há o reencontro de Carlos com Elza, que conversam mas se percebe que da parte de Carlos não se ficou ressentimentos, nem sentimentos dele por Elza.
“O corso da Avenida Paulista se esparramava no auge. As quatro filas de automóveis se entrecruzavam de manso, espirravam na tardinha as serpentinas. Luís já abandonara outra vez o lugar junto do motorista.”
“E uma comoção materna se desencadeou no corpo dela, nem via mais Carlos, os olhos batendo de auto em auto pela gente colorida, Carlos... José... Alfredo já casado... Antoninho também já casado... E, mein Gott, tantos!... tomou-a maravilhosa alucinação. Estavam todos por ali amando. Felizes. Habilíssimos. Familiares. Ela era mãe de amor! Estava até bonita. Mãe de amor! Mãe...”

Não se há um tempo correto de duração do enredo, portanto podemos citar a duração por meio da vida de Carlos, neste caso o enredo vai desde os 15 anos de Carlos ao momento em que Elza chega na casa, até o momento em que Carlos se casa, pois ao final da obra quando Carlos se encontra com Elza, há uma citação de que Carlos e alguns de seus amigos já tem esposas.

Há predominio de tempo cronologico, pois a história flui em um tempo unidirecional, ou seja, o autor não volta no passado para contar histórias,mas sim vai contando a história que vai ocorrendo no tempo presente no qual é citado.
"Sousa Costa positivamente não achava melhor Fräulein ficar. Porém tinha achado.
Enfiou as mãos nos bolsos e convicto:
— Eu... eu acho sim. Falo com ela amanhã. Exaustos, mortalmente tristes, os cônjuges
vão dormir.
Duas horas da manhã. Vejo esta cena. "

Maxwell31

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Mensagem por Leonardo31 Sáb Abr 29, 2017 11:36 am

O tempo que a obra ocorre é predominantemente cronológico, ou seja, o narrador conta no tempo presente que os fatos estão ocorrendo.
"Dia primeiro ou dois de setembro, não lembro mais. Porém é fácil de saber por
causa da terça-feira."
"De repente Carlos começou a estudar o alemão. Em 15 dias fez um progresso danado."
“O pequeno corredor de que o quarto dela era a última porta dava pra sala central. De lá vinham as flautas e os teco-tecos. Parava a música. A bulha dos passarinhos arranhava o corredor. De repente foge-fugia assustados sem motivo colibri.”

Leonardo31

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Mensagem por Camila31 Sáb Abr 29, 2017 2:19 pm

A história tem início na pensão em que Elza residia antes de ir à casa dos Sousa Costa localizada na Vila Laura em São Paulo.
“Elza viu ele abrir a porta da pensão, Pâam.., Entrou de novo no quartinho ainda agitado pela presença do estranho.”
“Terça-feira o táxi parou no portão da Vila Laura. Elza apeou ajeitando o casaco, toda de pardo, enquanto o motorista botava as duas malas, as caixas e embrulhos no chão.”
Boa parte do enredo se passa na casa da família, no bairro de Higienópolis, na Avenida Higienópolis, na cidade de São Paulo.
“O idílio acabou. Porém se quiserem seguir Carlos mais um poucadinho, voltemos
pra avenida Higienópolis.”
Já dentro da mansão, são descritos também os cômodos: a biblioteca (onde são dadas as lições de piano e de Alemão), o jardim (em que Elza e Carlos se esbarram algumas vezes), o quarto de Elza (a personagem e Carlos são flagrados juntos).
“Carlos descera do bonde e entrava no jardim, vinha do clube. Fräulein viu ele chegar
como sem ver, escondida na leitura.”
“Carlos sai cuidadoso do quarto de Fräulein.”
“E quando a lição acabava, saindo da biblioteca, surpreendia os
dois aquela como consciência de libertação, arre!”
Os personagens fazem uma viagem de trem até Santos, no Rio de Janeiro
“O trem partia às seis e trinta, escolhera Santos.”
“Mas, pra que o senhor não leva ela pra um clima mais quente... Rio de Janeiro, Santos...”
E por fim, o Carnaval na Avenida Paulista.
“O corso da Avenida Paulista se esparramava no auge.”
O tempo é predominantemente cronológico, pois a narração expressa ações que estão em andamento.
“Fräulein sacudida pelos soluços nervosos entrou no automóvel. Partiam mesmo.
Debruçou-se ainda na portinhola:”
Porém há alguns trechos de tempo psicológico.
“E bem me lembro que ficaram noivos em tempo de calorão...”

Não se sabe ao certo quanto tempo dura a história, porém podemos deduzir o tempo máximo que Elza permaneceria na casa.
“— Minhas filhas já falam o alemão muito direitinho. Ontem entrei na Lirial com Maria Luísa... pois imagine que ela falou em alemão com a caixeirinha! Achei uma graça nela!... Fräulein é muito instruída, lê tanto! Gosta muito de Wagner, você foi no Tristão e Isolda? que coisa linda. Gostei muito. Também: quatrocentos mil réis por mês!”
“Não nada com isso: haviam de lhe pagar os oito contos.”
Considerando que Elza receberia, no total, 8 contos de réis. Por mês, ela receberia 400 mil réis. Se cada 1 conto de réis corresponde a 1 milhão de réis, dividindo 8 milhões (8 contos de réis) por 400 mil réis (valor recebido a cada mês), concluímos que Elza precisaria trabalhar durante 20 meses, ou prestar um ano e oito meses de serviço.

Camila31

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Mensagem por joaor31 Sáb Abr 29, 2017 4:33 pm

Com o tempo sendo narrado em ordem cronologica, com continuidade nos fatos.
"Abriu a porta e dona Laura entrou."
"Abriu a luz da janela. Olhava pra fora, raivoso, enterrando vi­rilmente as mãos nos bolsos do pijama, incapaz de sair daquela sala"
"Carlos não viveu esses três dias."
"Cinco pras onze, hora da lição!"

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Mensagem por joaof31 Dom Abr 30, 2017 12:46 am

O tempo na obra é cronológico, o narrador conta os fatos no presente.
" A hora acabava. Se livrar daquela biblioteca!..."
" Outro dia Fräulein voltou duma dessas reuniões na casa da arni­ca,..."
" Passam das dezessete horas, creio que é tempo de voltar."

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Mensagem por Karyn31 Dom Abr 30, 2017 11:52 am

O tempo é cronológico, pois o autor narra a história como se a mesma estivesse ocorrendo em tempo real. E também para que possamos desenvolver no pensamento o espaço que a história está acontecendo.
"Dia primeiro ou dois de setembro, não lembro mais. Porém é fácil de saber por causa da terça-feira."
O espaço na maior parte da história ocorre na casa de Carlos, num bairro de São Paulo chamado Higienópolis. As características do espaço é bem visível diante de toda a história.
"Bem diferente dos quartinhos da pensão... Alegre, espaçoso. Pelas duas janelas escancaradas estava a serenidade rica dos jardins. O olhar torcendo para a esquerda seguia a disciplinada carreira das árvores na avenida."
"O pequeno corredor de que o quarto dela era a última porta dava a sala central. De lá vinham as flautas e os teco-tecos. Parava a música. A bulha dos passarinhos arranhava o corredor. De repente foge-fugia assustados sem motivo colibri. Plequepleque, pleque... Pleque..."
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Mensagem por Anne Caroline 31 Seg maio 01, 2017 1:05 pm

O tempo é cronológico, pois da a entender que a história esta se passando em tempo real.O enredo passa em três espaços diferentes.
A história tem início na pensão onde Elza morava antes de trabalhar para Souza Costa em São Paulo na Vila Laura.
"Terça-feira o táxi parou no portão da Vila Laura. Elza apeou ajeitando o casaco,
toda de pardo, enquanto o motorista botava as duas malas, as caixas e embrulhos no chão."
A maior parte do enredo se passa na casa da família em São Paulo na bairro Higienópolis
"Dia primeiro ou dois de setembro, não lembro mais. Porém é fácil de saber por
causa da terça-feira.
Bem diferente dos quartinhos de pensão... Alegre, espaçoso. Pelas duas janelas escancaradas
entrava a serenidade rica dos jardins. O olhar torcendo para a esquerda seguia
a disciplinada carreira das árvores na avenida. Em Higienópolis os bondes passam com
bulha quase grave soberbosa,macaqueando o bem-estar dos autos particulares"
Também é descrito alguns cômodo da casa como:a biblioteca, o quarto de Elza e o jardim.
Biblioteca:onde Elza ensina as lições de alemão e as aulas de piano.
"Levara as meninas à missa. Ao voltar, por desfastio dominical, perturbara o sono
egípcio da biblioteca de Sousa Costa"
No jardim onde Elza e Carlos se deparam por algumas vezes.
"Carlos descera do bonde e entrava no jardim, vinha do clube. Fräulein viu ele chegar
como sem ver, escondida na leitura."
no quarto de Elza é onde acontece os encontros com Carlos.
"Carlos sai cuidadoso do quarto de Fräulein"
Fazem uma viajem para Santos, no Rio de Janeiro por conta de Maria Luisa estar doente.
"Mas, pra que o senhor não leva ela para um clima mais quente...Rio de Janeiro, Santos."
E por fim, o enredo se encerra no carnaval na Avenida Paulista.
"O corso na Avenida Paulista se esparramava no auge."
Não da pra saber ao certo quanto tempo dura a história, mas pode se dizer que é até quando Elza fica na casa da família.
"Fräulein sacudida pelos soluços nervosos entrou no automóvel. Partiam mesmo.
Debruçou-se ainda na portinhola:
— Meu Carlos..."

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Mensagem por Ester 31 Seg maio 01, 2017 1:44 pm

O tempo retratado é cronológico, pois o autor narra a historia em tempo real, sem fazer referencia e voltar ao passado. Narrando a historia no presente. Na maior parte da historia, o espaço é narrado na casa do Sousa Costa em um bairro chamado Higienópolis, na cidade de São Paulo, em que a biblioteca é o principal ambiente. A família também faz uma viagem de trem.
“Dia primeiro ou dois de setembro, não lembro mais. Porém é fácil de saber por causa da terça-feira.”
”Cinco pras onze, hora da lição!”
“O trem partia ás seis e trinta, escolhera a Santos.”
“O idílio acabou. Porém se quiserem seguir Carlos mais um poucadinho, voltamos pra avenida Higienópolis.”

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Mensagem por Gabriela Z 31 Seg maio 01, 2017 1:56 pm

O tempo da obra é cronológico, pois a narrativa segue de forma linear (começo meio e fim).
"Carlos descera do bonde e entrava no jardim, vinha do clube. Fräulein viu ele chegar
como sem ver, escondida na leitura. Ele hesitou. Enveredou pra pérgola.
— Bom dia, Fräulein!
— Bom dia, Carlos. Nadou muito?
— Assim. "
" — Então me ensine a pregar botões, vá!... me dá a agulha...
— Você me perturba, menino!
— Perturba!... (risinho) Ora, Fräulein! perturba no que! Imagine! estou perturbando
Fräulein! (baixinho churriando) toca sim?... deixa de enjoamento!...
— Você é impossível, Carlos.
Ia pro piano. Folheava os cadernos sonoros. Atacava, suponhamos, a op."
"Chegaram em casa com noite.
— O jantar estará pronto, Laura?
— Quer jantar já?
— Estou com fome. Você?
— Tanaka, pode botar o jantar na mesa"

O espaço que acontece a história é na maior parte na mansão do Souza Costa.
"Carlos descia a escada rindo. Se explicava. Limpava o sangue na outra mão, esfregando
a mordida. Era exagero só pra evitar pito maior. Elza viu ele descer equilibrado,
brincando com os degraus. Aquele “A senhora é a governanta...” Percebeu que o menino
era um forte. "
"O menino agarrara a irmã na boca do corredor. Brincalhão, bem disposto como
sempre. E machucador. Porém não fazia de propósito, ia brincar e machucava. Cingia
Maria Luísa com os braços fortes, empurrava-a com o peito, cantarolando bamboleado
no picadinho. Ela se debatia, danando por se ver tão mais fraca. Empurrada sacudida
revirada. “Tatu subiu no pau”...
— Mamãe! Me largue, Carlos! Me laargue! "
"O pequeno corredor de que o quarto dela era a última porta, dava pra sala central.
De lá vinham as flautas e os tico-ticos. Parava a música. A bulha dos passinhos arranhava
o corredor. De repente fogefugia assustado sem motivo colibri. Plequeleque, pleque...
pleque... "
"A casa dorme no silêncio."
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Mensagem por Isabela 31 Seg maio 01, 2017 2:12 pm

O tempo é cronológico, pois o autor narra a história como se estivesse acontecendo naquele momento, sem citar eventos ocorridos anteriormente.
A história se passa em três espaços, em um bairro de São Paulo chamado Higienópolis, visita ao Rio de Janeiro e o carnaval na Avenida Paulista.
-“Esse esgotar lento e invisível de forças e gastar de tentativas dia a dia.”
-“Dois ou três galos madrugas, galos em Higienópolis não tem, uns galos madrugas.”
-“Cinco pras onze, hora da lição!”
-“O trem partia às seis e trinta, escolhera Santos.”


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Mensagem por geisi31 Seg maio 01, 2017 2:42 pm

Há o predomínio do tempo cronológico na obra, pois observa-se que o autor conta a história no tempo presente.
''Carlos esses três dias viveu?''
"Dia primeiro ou dois de setembro, não lembro mais. Porém é fácil de saber por
causa da terça-feira."
A história se passa a maior parte no tempo na casa do Sousa Costa em Higienópolis,Vila Laura.
"Bem diferente dos quartinhos de pensão... Alegre,espaçoso. Pelas duas janelas escancaradas entrava a serenidade rica dos jardins"
O lugar onde a Elza dava as aulas para o Carlos, era a biblioteca.
“E quando a lição acabava, saindo da biblioteca, surpreendia os dois aquela como consciência de libertação, arre!
A família faz uma viagem de trem para Santos.
“O trem partia às seis e trinta, escolhera Santos.”
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Mensagem por Gustavo T 31 Seg maio 01, 2017 2:59 pm

É usado o tempo cronológico na obra, quando os fatos são narrados da para achar que é naquele momento, ou seja, no presente.
-“Cinco pras onze, hora da lição!”
-"Dia primeiro ou dois de setembro, não lembro mais. Porém é fácil de saber por
causa da terça-feira.
-“O trem partia às seis e trinta, escolhera Santos.”
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Mensagem por Nathali31 Seg maio 01, 2017 3:47 pm

É utilizado o tempo cronológico, seguindo o relógio/calendário, sempre no presente.
-“Cinco pras onze, hora da lição!”
O enredo se passa em um bairro de São Paulo denominado Higienópolis, onde é também a casa de Sousa Costa.
"O olhar torcendo para a esquerda seguia a disciplinada carreira das árvores na avenida. Em Higienópolis os bondes passam com bulha quase grave soberbosa,macaqueando o bem-estar dos autos particulares. É o mimet- ismo arisco e irônico das coisas ditas inanimadas. São bondes que nem badalam."
A família também faz uma viagem de trem para Santos, onde uma das filhas de Sousa Costa fica encantada com a paisagem.
“O trem partia às seis e trinta, escolhera Santos.”

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Mensagem por Gabriel31 Seg maio 01, 2017 3:52 pm

Na obra se percebe três espaços diferentes na qual os personagens se apresentam na história.O primeiro e principal, na qual a história passa a maior parte do tempo é na casa dos Souzas Costas em São Paulo, na verdade há uma parte da casa na qual a maior parte da narrativa ocorre, sendo está a "biblioteca", por ser aonde Elza da suas aulas de piano e alemão,para os quatro filhos de Souza Costa e D.Laura.
e utilizado o tempo cronológico, seguindo o relógio/calendário,no presente.
-“Cinco pras onze, hora da lição!”
O enredo se passa em um bairro de São Paulo denominado Higienópolis, onde é também a casa de Sousa Costa.
"O olhar torcendo para a esquerda seguia a disciplinada carreira das árvores na avenida. Em Higienópolis os bondes passam com bulha quase grave soberbosa,macaqueando o bem-estar dos autos particulares. É o mimet- ismo arisco e irônico das coisas ditas inanimadas. São bondes que nem badalam."
A família também faz uma viagem de trem para Santos, onde uma das filhas de Sousa Costa fica encantada com a paisagem.
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Mensagem por Ana Selen 31 Seg maio 01, 2017 4:02 pm

O autor produziu a obra dando ao leitor a entender que o enredo esta ocorrendo em tempo real, no entanto vemos que o tempo é cronológico apresentando um começo, meio e fim.
Identificamos também que a história ocorre maior parte do tempo da casa de Souza Costa, pai de Carlos e quem contratou Elza. Os principais acontecimentos, que são os momentos em que Elza e Carlos encontram-se juntos ocorrem no hall, ou na biblioteca da casa.

" _ Mamãe... foi ele quem me machucou! já chorosa.
  _ Voces não ouvem sua mãe chamar! Desçam já! "

" _ Voce não é mais forte que eu!
  _ Sooooou! um minuto durou o indicativo presente. E foi um brinquedinho de se livrar. Sem aspereza. Subiu a escada, pulando de quatro em quatro degraus. "

" Encontraram Maria Luisa no hol. Carlos parou pernas fincadas, peitaria ressaltada, impedindo a passagem da irmã.
_ Mamãe venha ver Carlos!
Fraulein puxava-o pela mão.
_ Carlos já começa... "

" Foram encontrar Sousa Costa na biblioteca. Ele tirou os olhos da carta, ergueu a caneta, vendo elas entrarem.
_ O senhor me prometeu contar a sua esposa a razão da minha presença aqui. Lamento profundamente que o não tenha feito, senhor Sousa Costa. "
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Mensagem por Brenno31 Seg maio 01, 2017 4:36 pm

A obra mostra três espaços diferentes onde os personagens se encontram no decorrer da historia. O lugar principal onde acontece a primeira parte da obra é na casa de Souza Costa em São Paulo,porém a maior parte da obra principalmente as narrativas ocorre na `biblioteca´,onde Fraulen ensina aulas de alemão e piano para os filhos de Souza Costa e D. Laura.
"- Desculpe-me insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho uma profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos, é uma profissão."
Na obra a parte constrangedora no trem no Rio de Janeiro, é outro espaço na obra onde Fraulen se sentisse constrangida.
“O corso da Avenida Paulista se esparramava no auge. As quatro filas de automóveis se entrecruzavam de manso, espirravam na tardinha as serpentinas. Luís já abandonara outra vez o lugar junto do motorista.”

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Mensagem por Marcos31 Seg maio 01, 2017 5:03 pm

Predomina uso de tempo cronológico, com momentos datados por hora, dia e mês,
"Cinco pras onze, hora da lição!'';
A família também faz uma viagem de trem para Santos, onde uma das filhas de Sousa Costa fica encantada com a paisagem.
"O trem partia às seis e trinta, escolhera Santos".
"O corso da Avenida Paulista se esparramava no auge. As quatro filas de automóveis se entrecruzavam de manso, espirravam na tardinha as serpentinas. Luís já abandonara outra vez o lugar junto do motorista.”
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Mensagem por MuriloG31 Seg maio 01, 2017 5:14 pm

O tempo é cronológico.
A maior parte da obra se passa na casa de Souza Costa, na biblioteca da casa, onde Elza dava suas aulas de alemão e piano para os filhos de Souza Costa.
"O trem partia às seis e trinta, escolhera Santos"
"Dia primeiro ou dois de setembro, não lembro mais."
''Em 15 dias fez um progresso danado."
''Duas horas da manhã. Vejo esta cena.''


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Mensagem por Matheus31 Seg maio 01, 2017 7:14 pm

Há predomínio do tempo cronológico, progredindo numa ordem linear de tempo.

  • "Cinco pras onze, hora da lição!"
  • "O trem partia às seis e trinta, escolhera Santos."
  • "A casa dorme no silêncio."
  • "O corso da Avenida Paulista se esparramava no auge."
  • "Estes fins de inverno são perigosos em São Paulo."

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Mensagem por liegen 31 Seg maio 01, 2017 8:10 pm

Na obra, o tempo predominante é cronológico, ou seja, contada em tempo real.
"Dia primeiro ou dois de setembro, não lembro mais. Porém é fácil de saber por
causa da terça-feira."
"Cinco pras onze, hora da lição!"
"O trem partia ás seis e trinta, escolhera a Santos."
"Esse esgotar lento e invisível de forças e gastar de tentativas dia a dia."

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Mensagem por Mariana 31 Seg maio 01, 2017 10:56 pm

O espaço principal em que se passa a obra é na casa de Souza Costa, em São Paulo. O lugar da casa onde são retratados os encontros de Carlos e da governanta é a biblioteca da casa. Outro espaço retratado na obra é com a ida da família para o Rio de Janeiro. E o ultimo, é a Avenida Paulista, onde Elza encontra Carlos após um tempo, em um carnaval. “O trem partia às seis e trinta, escolhera Santos.” “O corso da Avenida Paulista se esparramava no auge.”
A época não é possível definir.
O tempo é cronológico, pois os acontecimentos seguem uma ordem linear do tempo. "Dia primeiro ou dois de setembro, não lembro mais. Porém é fácil de saber por
causa da terça-feira."
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Mensagem por Ana Valéria 31 Ter maio 02, 2017 11:27 am

Na obra predominasse o tempo cronológico, pois é como se tudo tivesse acontecendo naquele momento
"Dia primeiro ou dois de setembro, não lembro mais. Porém é fácil de saber por
causa da terça-feira."
"De repente Carlos começou a estudar o alemão. Em 15 dias fez um progresso danado."
"— Estes fins de inverno são perigosos em São Paulo. "
"O trem já ultrapassara os subúrbios cantados por Laurita e desembestava aos pinchos
mundo fora. O céu estava nublado mas a pequena fresca da manhã já se fora. Por detrás
das nuvens baixas havia um sol violento queimando."
O espaço na obra é narrado na casa do Sousa Costa em um bairro de são paulo chamado
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