Contexto de produção da obra "A morte e a morte de Quincas Berro DÁgua" - 3 EM 1

De acordo com o contexto de publicação da obra (2ª. fase do Modernismo), Jorge Amado trouxe para a literatura inovações e reflexões sobre a importância da vida. CITE, ao menos, dois trechos da obra em que percebe-se a crítica à sociedade e a reflexão acerca da existência humana.

Joaquim Soares da Cunha busca fugir dos valores sociais, que é a construção de uma família, assumindo a identidade de Quincas Berro D’Água em busca da liberdade.
“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?”
“O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?”
Enquanto Vanda orienta sua vida e seus princípios éticos baseada em uma concepção metafísica com esperanças além-mundo, com seu pai dá-se o oposto através da fruição pelos sentidos e orientado apenas pelos instintos.
“É pecado ter raiva de um morto, ainda mais se esse morto é o pai da gente. Vanda conteve-se, era pessoa religiosa, frequentava a igreja do Bonfim, um pouco espírita também, acreditava na reencarnação.”
“– Tudo isso está muito bem, Vanda. Que ele seja enterrado como um cristão. Com padre, de roupa nova, coroa de flores. Não merecia nada disso, mas, afinal, é teu pai e meu irmão. Tudo isso está bem. Mas por que meter o defunto em casa...”

Jorge Amado quem produziu o livro no ano de 1961 em uma época de Juscelino Kubitschek, período de efervescência cultural. O otimismo dominante na vida social e política brasileira, depois do término da ditadura Vargas em 1945.
"Também naquelas casas pobres das mulheres mais baratas, onde vagabundos e
malandros, pequenos contrabandistas e marinheiros desembarcados encontravam
um lar, família e o amor nas horas perdidas da noite, após o mercado triste do
sexo, quando as fatigadas mulheres ansiavam por um pouco de ternura, a notícia
da morte de Quincas Berro Dágua foi a desolação e fez correr as lágrimas mais
tristes."
"Não se atirara ele, ainda há poucos dias, velho e bêbedo, como um campeão sem
medo, em defesa de Clara Boa, quando dois jovens transviados, filhos da puta das
melhores famílias, quiseram surrá-la numa farra no castelo de Viviana? E que
hóspede mais agradável na grande mesa na sala de jantar na hora do meio-dia..."
"Cumpriam-se os ritos de gentileza do povo da Bahia, o mais pobre e o mais
civilizado."

Joaquim até os seus 50 anos era um homem de família, muito respeitoso e com o comportamento invejável, mas Joaquim resolveu fugir dos paradigmas impostos pela sociedade e resolveu assumir a identidade de Quincas Berro D'Água.
“O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?”
“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?
"De que adiantava arrotar importância e deixar o morto naquela humilhação, sem nada para oferecer aos amigos?"

Em A morte, e a morte de Quincas Berro D'Água o autor presa na vida de Joaquim Soares da Cunha a velha imagem do homem família, respeitoso. Após seus 50 anos ele muda seu comportamento e passa a viver como uma pessoa qualquer sem valores a seguir.

" A família do morto_ sua respeitável filha e seu formalizado genro, funcionário público de promissora carreira; tia Marrocas e seu irmão mais moço, comerciante com modesto crédito num banco_ afirma não passar toda a história de grossa intrujice de bebedos inveterados, patifes á margem da lei e da sociedade, velhacos cuja paisagem devera ser as grades da cadeia e não a liberdade das ruas, o porto da Bahia, as praias de areia branca, a noite imersa. "
" _ É a filha. Tinha filha, genro, irmãos. Gente distinta."
" _ Coitado do Joaquim... Tinha bom genio. Não fazia nada por mal. Gostava dessa vida, é o destino de cada um. Desde menino era assim. Uma vez tu lembra, Eduardo?... quis fugir com um circo."
" Também naquelas casas pobres das mulheres mais baratas, onde vagabundos e malandros, pequenos contrabandistas e marinheiros desembarcados encontravam um lar, família, e o amor nas horas perdidas da noite. "

[“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?”
“O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?”
Enquanto Vanda orienta sua vida e seus princípios éticos baseada em uma concepção metafísica com esperanças além-mundo, com seu pai dá-se o oposto através da fruição pelos sentidos e orientado apenas pelos instintos.

Joaquim, após seus 50 anos decide sair de sua casa e morrer para a sua família, aí esta a sua primeira morte, ele vira o Quincas Berro D'Água e passa a morar nas ruas e em bares de amigos.
“O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?”
“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?”

Joaquim até um momento do enredo é um homem civilizado e respeitado.Porém,logo no começo ele rompe com o papel de um bom homem e fica conhecido por todos como Quincas Berro Dágua, o cachaceiro das ruas da Bahia.
"Como pode
um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda
uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos
botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame
pocilga, dormir em um catre miserável?"
"Cumpriam-se os ritos de gentileza do povo da Bahia, o mais pobre e o mais
civilizado"
"Tivera uma vaga esperança, a
começo: de que os indecentes amigos de Quincas não demorassem, no velório não
havia nem bebida nem comida. Não sabia por que ainda estavam no quarto, não
havia de ser por amizade ao morto, essa gente não tem amizade a ninguém."
"Também naquelas casas pobres das mulheres mais baratas, onde vagabundos e
malandros, pequenos contrabandistas e marinheiros desembarcados encontravam
um lar, família e o amor nas horas perdidas da noite, após o mercado triste do
sexo, quando as fatigadas mulheres ansiavam por um pouco de ternura, a notícia
da morte de Quincas Berro Dágua foi a desolação e fez correr as lágrimas mais
tristes. As mulheres choravam como se houvessem perdido parente próximo e
sentiam-se de súbito desamparadas em sua miséria. Algumas somaram suas
economias e resolveram comprar as mais belas flores da Bahia para o morto."

Joaquim até os seus 50 anos era um homem de família respeitável e com o comportamento exemplar, mas resolve fugir dos padrões impostos pela sociedade, assumindo a identidade de Quincas Berro D'Água, cachaceiro, morador de rua e sem família.
“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?”
“Era o cadáver de Quincas Berro D’água, cachaceiro, debochado e jogador, sem família, sem lar, sem flores, sem reza.”
"Também naquelas casas pobres das mulheres mais baratas, onde vagabundos e
malandros, pequenos contrabandistas e marinheiros desembarcados encontravam
um lar, família e o amor nas horas perdidas da noite, após o mercado triste do
sexo, quando as fatigadas mulheres ansiavam por um pouco de ternura, a notícia
da morte de Quincas Berro D'água foi a desolação e fez correr as lágrimas mais
tristes."

Joaquim é a retratação de um personagem normal, um exemplo de pessoa , que é substituído por quincas onde foge do seu personagem exemplar e se torna um vagabundo e cachaceiro

-"Assim é o mundo, povoado de céticos e negativistas, amarrados, como
bois na canga, à ordem e à lei, aos procedimentos habituais, ao papel selado."
-"O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?"

O autor utiliza Joaquim para fazer um personagem que não está nos padrões sociais "aceitáveis"pela sociedade
Joaquim era um pai de família exemplar até um dia começar a beber.

“O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?”
“É pecado ter raiva de um morto, ainda mais se esse morto é o pai da gente. Vanda conteve-se, era pessoa religiosa, frequentava a igreja do Bonfim, um pouco espírita também, acreditava na reencarnação.”
"Também naquelas casas pobres das mulheres mais baratas, onde vagabundos e
malandros, pequenos contrabandistas e marinheiros desembarcados encontravam
um lar, família e o amor nas horas perdidas da noite, após o mercado triste do
sexo, quando as fatigadas mulheres ansiavam por um pouco de ternura, a notícia
da morte de Quincas Berro Dágua foi a desolação e fez correr as lágrimas mais
tristes."

Joaquim até os 50 anos de idade era um homem respeitado pela sociedade, até que se perdeu no álcool.
“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável? ”
“O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino? ”

A obra traz a reflexão do sentido e importância que damos à nossa vida. Trazendo como exemplo a mudança no rumo da vida do personagem principal, que é muito criticado por todos por ter abandonado sua vida exemplar e invejável para torna-se um cachaceiro.
“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?”
“O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?”

Joaquim Soares da Cunha era uma boa pessoa, até que ele resolve "fugir" dos padrões impostos pela sociedade para viver com liberdade se tornando Quincas Berro D'água, um cachaceiro que abandonou a esposa e a filha.
“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?"
"Cumpriam-se os ritos de gentileza do povo da Bahia, o mais pobre e o mais
civilizado."
“O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?”

Quincas antes chamado de Joaquim Soares da Cunha, era um trabalhador e boa pessoa até seus 50 anos, após a morte social causada por suas bebedeiras, e abandonou sua esposa e filha, se entregando a vida das bebidas.
“O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?”
“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?"
“Era o cadáver de Quincas Berro D’água, cachaceiro, debochado e jogador, sem família, sem lar, sem flores, sem reza.”

Joaquim Soares da Cunha busca fugir de alguns valores sociais, em que construção de uma família, assumindo a identidade de Quincas Berro D’Água em busca da liberdade.
“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?”
Onde uns focos é o tempos da mesa de rendas.
“O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino? ”

Na obra o autor mostra um personagem que até seus 50 anos de idade preza uma imagem de homem de família, com valores a seguir. Após essa idade, ele muda seu comportamento, e passa a viver de uma forma diferente, sem valores a seguir.
''Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?"
''O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?''
" A família do morto_ sua respeitável filha e seu formalizado genro, funcionário público de promissora carreira; tia Marrocas e seu irmão mais moço, comerciante com modesto crédito num banco_ afirma não passar toda a história de grossa intrujice de bebedos inveterados, patifes á margem da lei e da sociedade, velhacos cuja paisagem devera ser as grades da cadeia e não a liberdade das ruas, o porto da Bahia, as praias de areia branca, a noite imersa. "

Antes de seus 50 anos ele era um homem íntegro, responsável e paizão. Passando de seus 50 Joaquim quis se deixar levar e ser diferente do que era imposto toda a vida para ele e por escolha foi viver o que ele queria.
“O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?”
“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?
"De que adiantava arrotar importância e deixar o morto naquela humilhação, sem nada para oferecer aos amigos?"
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O autor utiliza Joaquim como o homem que a sociedade impõem, aquele que trabalha para sustentar a família, respeitoso perante a sociedade. Mas larga essa “vida” imposta e vive conforme acha necessário, nos bares.
“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecimentos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?”

O autor retrata Joaquim como um homem bom, de comportamento exemplar, mas que decide fugir dos padrões impostos pela sociedade e se torna um bebum.
"O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?"
"Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos,para vagabundear pelas ruas,beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo  barbado, morar em infame, pocilga, dormir em um cate miserável?

Quem produziu a obra foi Jorge Amado no ano de 1961.O otimismo de certa forma dominante na vida social e política brasileira.
Jorge Amado retrata Joaquim como homem (aos 50 anos) muito respeitoso, mas o autor decide fugir dos padroes da sociedade.
"Também naquelas casas pobres das mulheres mais baratas, onde vagabundos e
malandros, pequenos contrabandistas e marinheiros desembarcados encontravam
um lar, família e o amor nas horas perdidas da noite, após o mercado triste do
sexo, quando as fatigadas mulheres ansiavam por um pouco de ternura, a notícia
da morte de Quincas Berro Dágua foi a desolação e fez correr as lágrimas mais
tristes."
"Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos,para vagabundear pelas ruas,beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo barbado, morar em infame, pocilga, dormir em um cate miserável?

Jorge Amado, produziu a obra no ano de 1961 época onde Juscelino Kubitschek era o presidente e de efervescência cultural.Joaquim, protagonista, resolve fugir do cotidiano padronizado imposto pela sociedade e assumiu a identidade de Quincas Berro D'Água o rei das malandragens.
"Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?"
"Também naquelas casas pobres das mulheres mais baratas, onde vagabundos e
malandros, pequenos contrabandistas e marinheiros desembarcados encontravam
um lar, família e o amor nas horas perdidas da noite..."

"Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos,para vagabundear pelas ruas,beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo barbado, morar em infame, pocilga, dormir em um cate miserável?".
"O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?".

Joaquim até os seus 50 anos era um homem de família, que demonstra cortesia , e com o comportamento apreciável., mas Joaquim resolveu fugir dos paradigmas impostos pela sociedade e resolveu assumir a identidade de Quincas Berro D'Água.
“O chefe de Leonardo conhecera Joaquim nos bons tempos da Mesa de Rendas. E quem não o conhecera então, quem não lhe tinha consideração, quem poderia imaginar o seu destino?”
“Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?
"De que adiantava arrotar importância e deixar o morto naquela humilhação, sem nada para oferecer aos amigos?"