Obras literárias UEPG
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

+23
Gabriel31
Mariana 31
Nathali31
Matheus31
Brenno31
Marcos31
Ana Selen 31
Ester 31
Gabriela Z 31
Gustavo T 31
geisi31
Isabela 31
MuriloG31
Anne Caroline 31
Camila31
joaof31
Karyn31
joaor31
Leonardo31
Maxwell31
muriloS31
Rafael31
Admin
27 participantes

Página 1 de 2 1, 2  Seguinte

Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Admin Qua Abr 26, 2017 11:02 pm

Os enredos das narrativas são constituídos de início, complicação, clímax e desfecho. INDIQUE, com citações extraídas do texto, cada uma das partes mencionadas e justifique suas indicações.

Admin
Admin

Mensagens : 11
Data de inscrição : 26/04/2017

https://literaturauepg1.forumeiros.com

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Rafael31 Qui Abr 27, 2017 6:06 pm

A obra inicia-se com a contratação de Elza para ensinar Carlos sobre o amor e cuidar da casa, ela insiste que a D.Laura deve avisada dos reais motivos de Elza além de ser a governanta.
"— E, senhor... sua esposa? está avisada?
— Não! A senhorita compreende... ela é mãe. Esta nossa educação brasileira... Além
do mais com três meninas em casa!...
— Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios.
Se é para bem do rapaz."
Como Elza além de ser contratada pra ensinar Carlos ensinou as outras filhas alemão e lições de piano.
"— Minhas filhas já falam o alemão muito direitinho. Ontem entrei na Lirial com
Maria Luísa... pois imagine que ela falou em alemão com a caixeirinha! Achei uma graça
nela!..."
"De repente Carlos começou a estudar o alemão. Em 15 dias fez um progresso danado."
"E falou pro pai que estava com vontade de aprender piano também."
Elza começa a despertar sentimentos em Carlos.
"O rosto se apoiou nos cabelos dele. Os lábios quase que, é natural, sim: tocaram na
orelha dele. Tocaram por acaso, questão de posição. Os seios pousaram sobre um ombro
largo, musculoso, agora impassível escutando. Chuvarada de ouro sobre a abandonada
barca de Dânae... Carlos... êta arroubo interior, medo? vergonha? aterrorizado!"
Fräulen, com a permissão de D. Laura, se aproxima ainda mais de Carlos. Até que ele teve sua primeira noite de amor. Souza Costa  e D. Laura tinha que acabar com isso e pensaram em assustar o rapaz.
"— Você está louco! Você sabe quem é essa mulher! E se ela agora te obriga a casar!
Está muito bonito!
Carlos aterrado, casar! Que explosão de luz essa no cérebro! Luz ruim. Mas o apego
a Fräulein subjuga todos os preconceitos, sociedade e futuro desaparecem, só Fräulein, o
conchego de Fräulein fica. E ainda um pouco de coragem, cabeçudo. Flébil, flébil:
— Eu caso, papai... "
Souza Costa conta toda a verdade mas mesmo assim ele vai atras de Elza.
"— Fräulein! Evidentemente ela não dormia.
— Quem é.
— Abra esta porta!
— Carlos, não posso! Vá dormir!
— Abra esta porta, já disse!
— Mein Gott! seu pai escuta, Carlos. Vá embora!
— Eu arrebento esta porta! Fräulein! abra a porta! "
Na hora da partida Elza pede para se despedir de Carlos.
— Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? adeus...
Beijou-o na testa. Na testa, tal-e-qual fazem as mães."
Após alguns anos Elza e Carlos se reencontram de longe durante um carnaval.
"Deu um gritinho horrorizada, acertara na testa dele, podia tê-lo ferido... Carlos olhou.
Mandou-lhe um gesto rápido de cabeça, quase saudação. E continuou brincando com
a holandesa. Fräulein se doeu, tomou com o baque seco nas entranhas."

Rafael31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017
Idade : 23

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por muriloS31 Sex Abr 28, 2017 11:29 pm

É iniciado com Souza contratando Elza para ensinar seu filho Carlos sobre vida amorosa e sobre ser um homem . Souza não avisa sua esposa, mas Fraulein insisti que ela (D.Laura) seja avisada.
‘’ — Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios. Se é para bem do rapaz.
— Mas senhorita...
— Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraquezame permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão .’’
No inicio durante os 15 dias de aula Carlos só prestava atenção nas coisas que queria e não estava nem ai para as aulas.
Elza é contratada para dar aulas de piano e alemão, e Carlos pede para o pai para além de ter aulas de alemão quer ter aulas de piano.
"De repente Carlos começou a estudar o alemão. Em 15 dias fez um progresso danado."
"E falou pro pai que estava com vontade de aprender piano também."
E nisso Elza começa a despertar sentimentos em Carlos
"O rosto se apoiou nos cabelos dele. Os lábios quase que, é natural, sim: tocaram na
orelha dele. Tocaram por acaso, questão de posição. Os seios pousaram sobre um ombro
largo, musculoso, agora impassível escutando. Chuvarada de ouro sobre a abandonada
barca de Dânae... Carlos... êta arroubo interior, medo? vergonha? aterrorizado!"
Elza com permissão, decide se aproximar mais de Carlos ate que tiveram primeira noite juntos. Então Souza decide assustar Carlos pegando-o na cama com Elza.
"— Você está louco! Você sabe quem é essa mulher! E se ela agora te obriga a casar!
Está muito bonito!’’
Souza chega ate Carlos e conta toda a verdade que a Elza foi contratada para torna-lo homem. E Carlos vai atrás de Freulien. Freulien pede para se despedir de Carlos
‘’— Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? adeus...
Beijou-o na testa. Na testa, tal-e-qual fazem as mães."
Após algum tempo os dois se reencontram em um carnaval em São Paulo, mas sem mais nenhum sentimento.












muriloS31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Maxwell31 Sex Abr 28, 2017 11:57 pm

A obra inicia-se com a chegada de Elza(Fraulein) na casa dos Souzas Costas. Sendo recebida pelas crianças de forma não muito amistoso, por as elas não se sentirem confortáveis com uma estranha na casa, e por consequência ao Elza ver a situação que ela colocou as meninas, esta tambem não se sentiu confortável. Todavia com o passar do tempo elas foram ficando tão intimas, acabando por ser considerada quase que da família.

“Fräulein” era pras pequenas a definição daquela moça... antipática? Não. Nem antipática nem simpática: elemento. Mecanismo novo da casa. Mal imaginam por enquanto que será o ponteiro do relógio familiar.”

“Fräulein se sentiu logo perfeitamente bem dentro daquela família imóvel mas feliz. Apenas a saúde de Maria Luísa perturbava um tanto o cansaço de dona Laura e a calma prudencial de Sousa Costa.”

Com o passar do enredo situações começam a ocorrer, no inicio Carlos por exemplo não se interessava pelas aulas de alemão e piano, pois ele era um garoto que só dava atenção para oque ele realmente ele gostava. Mas ao momento em que os dois passam a ficar mais íntimos, de uma hora para outra Carlos pega um interesse extremo pelas aulas, fazendo com que chegue pontos de que ele gosta tanto, que depois de acabar as aulas, ele pede para Elza continuar ensinando-o. Além disso Carlos começa a ir frequentemente no quarto de Elza, para fazer praticas sexuais . Em certo período da obra os pais de Carlos mandam Elza embora, portanto acabam implorando a volta dela, a qual acaba por ser concedida.

“Espalhavam serenidade sem segredos, religiosa. Ajoelhar diante daquela boniteza matinal!... Ficar assim, extático, em silenciosa adoração... divina!, E lhe beijar submisso a fímbria pura dos vestidos, mantos, mãos... descansar a fronte naqueles seios protetores... afundar o rosto nesse corpo... apertar Fräulein! molhar ela de beijos! morder, não sei!... Enlaçar cheirar unir... dormir... morrer... era no outono quando a imagem... Que é!”

“— Mas que modos são esses, Carlos... Responda! dolorida. Ele deu um som muxoxado com a língua, sacudindo a cabeça recurva balançando o corpo numa irritação motivada, sem nexo. Batia o calcanhar!”

O momento de maior tensão do texto está quando Souza Costa flagra Carlos com Elza na cama, o pai se mostra espantado, mas era apenas cena do pai, pois foi tudo armado por ele. Carlos tenta se explicar para o pai, na tentativa de minimizar o erro que na sua cabeça havia cometido. Porém o pai não aguenta ver a situação na qual o filho está, e acaba por contar toda a verdade a ele, deixando o garoto em estado de choque.

“O que Carlos ficava pensando dela... Porém como que isso lhe nobilitava o trabalho anterior, lhe redimia a profissão. Do quê?! Ah, consciência, consciência... O trabalho e a profissão de Fräulein eram bem nobres, a moça tinha certeza disso. Tinha certeza. Porém. Então ela se falava: Se o senhor Sousa Costa não ensinar agora, não ensina mais. É preciso que ensine. O meu dever é não sair daqui sem que ele primeiro indique a Carlos os 104  perigos. Mesmo com o meu sacrifício.”

Depois de certo tempo, ao final da obra Carlos se reencontra com Elza em um carnaval na Avenida Paulista, mas se percebe que não existe mais nenhum sentimento de Carlos por Elza.

“E uma comoção materna se desencadeou no corpo dela, nem via mais Carlos, os olhos batendo de auto em auto pela gente colorida, Carlos... José... Alfredo já casado... Antoninho também já casado... E, mein Gott, tantos!... tomou-a maravilhosa alucinação. Estavam todos por ali amando. Felizes. Habilíssimos. Familiares. Ela era mãe de amor! Estava até bonita. Mãe de amor! Mãe...”

Maxwell31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Leonardo31 Sáb Abr 29, 2017 11:24 am

A obra inicia-se com a contratação de Elza, por Souza Costa, para ensinar seu filho (Carlos) sobre o amor e como ser um homem. Elza pergunta se a esposa de Souza (D. Laura) sabe o real motivo de Elza estar na casa, já que D.Laura pensa que Elza dará aula de alemão ao seu filho.
‘’ — Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios. Se é para bem do rapaz.
— Mas senhorita...
— Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão. ’’
Nos primeiros 15 dias de aula Carlos não possuía tanto interesse no alemão, pois só dava atenção naquilo que realmente o importava. Até que Carlos, faz um grande progresso no alemão, fica interessado nas aulas de piano e pede para seu pai para que tenha essas aulas.
“De repente Carlos começou a estudar o alemão. Em 15 dias fez um progresso danado."
"E falou para o pai que estava com vontade de aprender piano também."
E nesse momento Elza desperta um interesse adormecido em Carlos.
"O rosto se apoiou nos cabelos dele. Os lábios quase que, é natural, sim: tocaram na
orelha dele. Tocaram por acaso, questão de posição. Os seios pousaram sobre um ombro
largo, musculoso, agora impassível escutando. Chuvarada de ouro sobre a abandonada
barca de Dânae... Carlos... êta arroubo interior, medo? Vergonha? Aterrorizado!"
Com o passar do tempo, Elza com permissão de D.Laura começa a se aproximar de Carlos, até quem uma noite tiveram suas primeiras relações amorosas. D.Laura e Souza Costa necessitam acabar com isso e resolvem assustar seu filho, flagrando ele com Elza.
"— Você está louco! Você sabe quem é essa mulher! E se ela agora te obriga a casar!
Está muito bonito!
Carlos aterrado, casar! Que explosão de luz essa no cérebro! Luz ruim. Mas o apego
a Fräulein subjuga todos os preconceitos, sociedade e futuro desaparecem, só Fräulein, o
conchego de Fräulein fica. E ainda um pouco de coragem, cabeçudo. Flébil, flébil:
— Eu caso, papai... "
Sousa Costa resolve falar, para Carlos, o real motivo de Elza ter sido contratada. Mas mesmo com essa notícia Carlos vai atrás de seu ‘verdadeiro amor’.
"— Fräulein! Evidentemente ela não dormia.
— Quem é.
— Abra esta porta!
— Carlos, não posso! Vá dormir!
— Abra esta porta, já disse!
— Mein Gott! seu pai escuta, Carlos. Vá embora!
— Eu arrebento esta porta! Fräulein! abra a porta! "
Na hora do adeus Elza pede, para Souza Costa, que a permita se despedir de Carlos.
“— Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? adeus...
Beijou-o na testa. Na testa, tal-e-qual fazem as mães."
Anos depois Elza se encontra novamente com Carlos em São Paulo, mas sem nenhum sentimento entre os dois.

Leonardo31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por joaor31 Sáb Abr 29, 2017 6:15 pm

Com o inicio da obra com a elza chegando na casa dos souza , para com o cuidado da casa e com a orientação sexual de carlos.

"Era esperada. Já carregavam as malas pra dentro. Uns olhos de 12 anos em que uma gaforinha americana enroscava a galharia negro-azul apareceu na porta. E no silêncio pomposo do casão o xilofone tiniu"

depois de aulas de alemão, elza começa a despertar o interesse de carlos

"Certas coisas são muito difíceis de falar, quando a gente tem uma quinzena de anos, não pensa nas consequências e a queri­da espera, muda. Carlos era inocente por demais para supor que Fräulein já. Senão desembuxava, qual desembuxava! agia. Porém como nada supunha, não teve coragem pra. Alçou o braço, puxou a cabeça dela, deu o beijo."

então souza costa revela a carlos que o amor de elza foi "contratado"
então elza se despede de carlos
"Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? adeus..."








joaor31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Karyn31 Sáb Abr 29, 2017 9:53 pm

A obra é iniciada com Souza Costa contratando Elza, uma governanta alemã, para ensinar o seu filho Carlos sobre a educação sexual. Elza insiste que Carlos conte para sua esposa (D. Laura) o verdadeiro motivo de sua ida.
"—Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão."
Elza também ensinou as outras filhas alemão e lições de piano.
"De repente Carlos começou a estudar o alemão. Em 15 dias fez um progresso danado."
"E falou pro pai que estava com vontade de aprender piano também."
"Fraulein é que percebeu muito bem a mudança do rapaz, finalmente!"
Elza com permissão começa a se aproximar de Carlos.
Carlos começou a ter sentimentos por Fraulein.
Carlos vai à noite ao quarto de Fraulen e os dois tem a primeira noite de amor.
"O rosto se apoiou nos cabelos dele. Os lábios quase que, é natural, sim: tocaram na
orelha dele. Tocaram por acaso, questão de posição. Os seios pousaram sobre um ombro
largo, musculoso, agora impassível escutando. Chuvarada de ouro sobre a abandonada
barca de Dânae... Carlos... êta arroubo interior, medo? vergonha? aterrorizado! Indizível doçura... Carlos que nem pedra."
"Não tinham mais nada pra se falar, não tinham."
Souza Costa e D. Laura decidem que o romance deveria acabar de uma maneira trágica, com intuito de que o filho de tornaria homem.
Souza Costa entra no quarto de Elza e flagra os dois juntos.
"—O que está fazendo aqui, diga!
—Nada papai..."
"—O senhor tenha a bondade mas é de ir já para o seu quarto! Já vou lá também!"
"Enxergou a parta se abrindo. Ergueu a cara pro pai:
—Ela não teve culpa, papai!
Não relumeava mais, mas sem implorações também. Emperrando apenas na própria verdade: quando uma mulher erra, só o homem é que tem a culpa. E sem nenhuma temeridade, corajoso.
—Você está louco! Você sabe quem é essa mulher! E se ela agora te obriga a casar! Esta muito bonito!"
—Eu caso, papai..."
"—Carlos, você é uma criança, Carlos! E não sabe nada, ouviu! E agora! e se tiverem um filho, como é! Diga!! Maluco...
Ah! Isso acabou Carlos. Caiu numa cadeira, chorou."
Souza conta para Carlos o verdadeiro motivo de ter contratado Elza. Ela foi contratada para torná-lo homem. Carlos vai atrás de Fraulien. Fraulien pede para Souza para se despedir de Carlos:
"—Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? Adeus...
Beijou-o na testa. Na testa, tal-e-qual fazem as mães. O beijo foi comprido por demais."
Depois de um certo tempo os dois se encontram no Carnaval da Avenida Paulista, mas sem sentimentos um pelo outro.
Karyn31
Karyn31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por joaof31 Dom Abr 30, 2017 12:20 am

A história começa com a contratação de Elza, agora conhecida Fräulein, sua admissão  é para ensinar a arte de amar  Carlos, filho mais velho de Sousa e ainda inexperiente também para cuidar dos afazeres da casa, ela insiste que Dona Laura seja avisada dos reais motivos de Elza além de ser a governanta.
— E, senhor... Sua esposa? Está avisada?
— Não! A senhorita compreende... Ela é mãe. Esta nossa educação brasileira... Além do mais com três meninas em casa!...
— Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreen­der tantos mistérios. Se é para bem do rapaz.
— Mas senhorita...
— Desculpe insistir. E preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais limiti menos. É uma profissão.
No inicio durante os 15 dias de aula Carlos só prestava atenção nas coisas que queria e não estava nem ai para as aulas.
Elza é contratada para dar aulas de piano e alemão, e Carlos pede para o pai para além de ter aulas de alemão quer ter aulas de piano.
  Como Elza além de ser contratada pra ensinar Carlos ensinou as outras filhas alemão e lições de piano.
“— Minhas filhas já falam o alemão muito direitinho”. Ontem entrei na Lirial com
Maria Luísa... Pois imagine que ela falou em alemão com a caixeirinha! Achei uma graça nela!..."
"De repente Carlos começou a estudar o alemão. Em 15 dias fez um progresso danado."
"E falou pro pai que estava com vontade de aprender piano também."
Elza começa a despertar sentimentos em Carlos.
"O rosto se apoiou nos cabelos dele. Os lábios quase que, é natural, sim: tocaram na orelha dele. Tocaram por acaso, questão de posição. Os seios pousaram sobre um ombro largo, musculoso, agora impassível escutando. Chuvarada de ouro sobre a abandonada barca de Dânae... Carlos... êta arroubo interior, medo? vergonha? aterrorizado!"
Fräulen, com a permissão de D. Laura, se aproxima ainda mais de Carlos. Até que ele teve sua primeira noite de amor. Souza Costa  e D. Laura tinha que acabar com isso e pensaram em assustar o rapaz.
"— Você está louco! Você sabe quem é essa mulher! E se ela agora te obriga a casar!
Está muito bonito!
Carlos aterrado, casar! Que explosão de luz essa no cérebro! Luz ruim. Mas o apego
a Fräulein subjuga todos os preconceitos, sociedade e futuro desaparecem, só Fräulein, o
conchego de Fräulein fica. E ainda um pouco de coragem, cabeçudo. Flébil, flébil:
— Eu caso, papai... "
Souza Costa conta toda a verdade mas mesmo assim ele vai atrás de Elza.
"— Fräulein! Evidentemente ela não dormia.
— Quem é.
— Abra esta porta!
— Carlos, não posso! Vá dormir!
— Abra esta porta, já disse!
— Mein Gott! seu pai escuta, Carlos. Vá embora!
— Eu arrebento esta porta! Fräulein! Abra a porta! "
Na hora da partida Elza pede para se despedir de Carlos.
— Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? Adeus... Beijou-o na testa, tal-e-qual fazem as mães."
   Após algum tempo os dois se reencontram em um carnaval em São Paulo, mas Carlos já não tinha mais sentimentos por Fräulein.

joaof31

Mensagens : 8
Data de inscrição : 27/04/2017
Idade : 24

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Camila31 Dom Abr 30, 2017 1:58 pm

A história tem início com a contratação de Elza por Sousa Costa, para a instrução de Carlos acerca da vida sexual e para evitar que ele se aproxime de mulheres interesseiras. Porém o motivo da contratação é omitido, e para a família, ela seria apenas uma governanta e professora de alemão e piano.
“— E, senhor... sua esposa? está avisada?
— Não! A senhorita compreende... ela é mãe. Esta nossa educação brasileira... Além do mais com três meninas em casa!...”

A complicação se dá quando Laura descobre o que Elza fora fazer em sua casa.
“Pancadas na porta de Fräulein. Virou assustada, resguardando o peito. Abotoava a
blusa:
— Quem é?
— Sou eu, Fräulein. Queria lhe falar. Abriu a porta e dona Laura entrou.
— Queria lhe falar. Um pouco...
— Estou às suas ordens, minha senhora.
Esperou. Dona Laura respirava muito nervosa, não sabendo principiar.
— É por causa do Carlos...
— Ah... Sente-se.
— Não vê que eu vinha lhe pedir, Fräulein, pra deixar a nossa casa. Acredite: isto
me custa muito porque já estava muito acostumada com você e não faço má idéia de si,
não pense! mas... Creio que já percebeu o jeito de Carlos... ele é tão criança!... Pelo seu
lado, Fräulein, fico inteiramente descansada... Porém esses rapazes... Carlos...
— Já vejo que o senhor seu marido não lhe disse o que vim fazer aqui. Dona Laura
teve uma tontona, escancarou olhos parados:
— Não!
— É lamentável, minha senhora, o procedimento do senhor seu marido, evitaria
esta explicação desagradável. Pra mim. Creio que pra senhora também. Mas é melhor
chamar o seu marido. Ou quer que desçamos pro hol?
Foram encontrar Sousa Costa na biblioteca. Ele tirou os olhos da carta, ergueu a
caneta, vendo elas entrarem.
— O senhor me prometeu contar a sua esposa a razão da minha presença aqui.
Lamento profundamente que o não tenha feito, senhor Sousa Costa.
Sousa Costa encafifou, desacochado por se ver colhido em falta. Riscou uma
desculpa sem inteligência:
— Queira desculpar, Fräulein. Vivo tão atribulado com os meus negócios! Demais:
isso é uma coisa de tão pouca importância!... Laura, Fräulein tem o meu consentimento.
Você sabe: hoje esses mocinhos... é tão perigoso! Podem cair nas mãos de alguma exploradora!
A cidade... é uma invasão de aventureiras agora! Como nunca teve!. COMO
NUNCA TEVE, Laura... Depois isso de principiar... é tão perigoso! Você compreende:
uma pessoa especial evita muitas coisas. E viciadas! Não é só bebida não! Hoje não tem
mulher-da-vida que não seja eterômana, usam morfina... E os moços imitam! Depois as
doenças!... Você vive na sua casa, não sabe... é um horror! Em pouco tempo Carlos estava
sifilítico e outras coisas horríveis, umperdido! É o que eu te digo, Laura, um perdido!
Você compreende... meu dever é salvar o nosso filho... Por isso! Fräulein prepara o rapaz.
E evitamos quem sabe? até um desastre!... UM DESASTRE!”

O clímax da obra é o momento em que Elza e Carlos se beijam pela primeira vez.
“Quando ele sentiu sobre os cabelos uma respiração quente de noroeste, principiou a imaginar e criticar. Criticar é comparar. Que gosto que teriam esses beijos do cinema? ergueu a cara. E, pois que era de novo o mais forte, beijou Fräulein na boca.”

O desfecho é a primeira decepção amorosa de Carlos. Após ser apanhado com Elza na cama e descobrir que o pai teria tramado tudo.
”Ah! isso acabou Carlos. Caiu numa cadeira, chorou. Sousa Costa já estava cansado
também. Sentou-se e falou manso. Aliás por pouco tempo, nem reparou que não ensinava
nada. Viu o filho chorando e teve amor, consolou. Felizmente ele estava ali pra acabar
com aquilo. Porém que tivesse cuidado pra outra: não tem tantas mulheres sem perigo por
aí, não o obrigasse mais a gastar dinheiro com essas coisas. Carlos tira a cara das mãos,
quer ver se o dinheiro é verdade.
— Ela não recebeu dinheiro!
— Ah?! então você pensa que ela partia assim, sem nada, não é!...
— Quando!
Que dinheiro, nem baixezas! Fräulein partia! só isso Carlos escutou.
— Quando?
— Quando?! essa é muito boa! o mais depressa possível amanhã cedo.
— Não! papai! não! Eu não faço mais nada!”

Camila31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Anne Caroline 31 Dom Abr 30, 2017 10:34 pm

A obra se incia com a contratação de Elza por Souza Costa para ensinar o filho sobre os mistérios do amor.Entretanto, ela é chamada de governanta pois os filhos e nem a esposa D.Laura não sabem o real motivo dela estar ali.
"— E, senhor... sua esposa? está avisada?
— Não! A senhorita compreende... ela é mãe. Esta nossa educação brasileira... Além
do mais com três meninas em casa!...
— Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios.
Se é para bem do rapaz.
— Mas senhorita...
— Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira,
sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber
o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraquezame permitiu exercer, nada mais
nada menos. É uma profissão"
Mas a complicação acontece quando D.Laura descobre o real motivo de Elza estar ali, pois mesmo com o pedido de Elza a Souza Costa para que contasse a sua esposa que ensinaria seu filho sobre o amor, ele acaba não contando e ela descobre.
"— Quem é?
— Sou eu, Fräulein. Queria lhe falar. Abriu a porta e dona Laura entrou.
— Queria lhe falar. Um pouco...
— Estou às suas ordens, minha senhora.
Esperou. Dona Laura respirava muito nervosa, não sabendo principiar.
— É por causa do Carlos...
— Ah... Sente-se.
— Não vê que eu vinha lhe pedir, Fräulein, pra deixar a nossa casa. Acredite: isto
me custa muito porque já estava muito acostumada com você e não faço má idéia de si,
não pense! mas... Creio que já percebeu o jeito de Carlos... ele é tão criança!... Pelo seu
lado, Fräulein, fico inteiramente descansada... Porém esses rapazes... Carlos...
— Já vejo que o senhor seu marido não lhe disse o que vim fazer aqui. Dona Laura
teve uma tontona, escancarou olhos parados:
— Não!
— É lamentável, minha senhora, o procedimento do senhor seu marido, evitaria
esta explicação desagradável. Pra mim. Creio que pra senhora também. Mas é melhor
chamar o seu marido. Ou quer que desçamos pro hol?
Foram encontrar Sousa Costa na biblioteca. Ele tirou os olhos da carta, ergueu a
caneta, vendo elas entrarem.
— O senhor me prometeu contar a sua esposa a razão da minha presença aqui.
Lamento profundamente que o não tenha feito, senhor Sousa Costa.
Sousa Costa encafifou, desacochado por se ver colhido em falta. Riscou uma
desculpa sem inteligência:
— Queira desculpar, Fräulein. Vivo tão atribulado com os meus negócios! Demais:
isso é uma coisa de tão pouca importância!... Laura, Fräulein tem o meu consentimento.
Você sabe: hoje esses mocinhos... é tão perigoso! Podem cair nas mãos de alguma exploradora!
A cidade... é uma invasão de aventureiras agora! Como nunca teve!. COMO
nunca teve, Laura... Depois isso de principiar... é tão perigoso! Você compreende:
uma pessoa especial evita muitas coisas. E viciadas! Não é só bebida não! Hoje não tem
mulher-da-vida que não seja eterômana, usam morfina... E os moços imitam! Depois as
doenças!... Você vive na sua casa, não sabe... é um horror! Em pouco tempo Carlos estava
sifilítico e outras coisas horríveis, umperdido! É o que eu te digo, Laura, um perdido!
Você compreende... meu dever é salvar o nosso filho... Por isso! Fräulein prepara o rapaz.
E evitamos quem sabe? até um desastre!... UM DESASTRE!
Repetia o “desastre” satisfeito por ter chegado ao fim da explicação. "
Apesar de D.Laura ficar furiosa, quando Souza Costa explica o fato de Elza estar ali ela aceita e o clímax do enredo se da quando Elza e Carlos se beijam pela primeira vez.
"Voltaram pras cadeiras. Muito unidos agora. De propósito. Sabiam que estavam
unidos de propósito. Amantes e confessados. Sehnsucht tinha agá.
— Ora Carlos. Como é o esse maiúsculo?
E como se afastara um pouco dele, no recuo parlamentar dos espantos, Carlos
não pôde suportar o gozo perdido. Olhou pra ela e canalha, se rindo quase de vergonha,
vencedor:
— Venha! Fique daquele jeito!
Enlaçava-lhe a cintura enfim, puxou-a. Botou a cara gostosa no colo dela, aonde
nascem os aromas que atarantam. Lhe beijou as roupas. Depois sentiu um medo grande
dela, vergonha desmedida, se refugiou dela nela. Sensualmente afundou olhos, nariz,
boca, muita boca no corpo da querida. Pra se esconder. Fräulein sufocou-o contra o peito,
com os seus braços enrolados.
Quando ele sentiu sobre os cabelos uma respiração quente de noroeste, principiou
a imaginar e criticar. Criticar é comparar. Que gosto que teriam esses beijos do cinema?
ergueu a cara. E, pois que era de novo o mais forte, beijou Fräulein na boca."
O desfecho acontece quando Carlos descobre que o pai tinha feito de proposito tramando a historia.Carlos se depara com a sua primeira decepção amorosa.
"Carlos entrara no quarto de Fräulein. Mal tivera tempo de. Porém já machucara a
amante, cruzando as pernas sentado. Tátão, tão, tão!
— Abra!
Meu Deus! entra Sousa Costa
— Que está fazendo aqui, diga!
— Nada, papai...
Flébil, flébil, nem se ouvia. Sousa Costa acreditou que era um grande artista dram-
ático. Voltou-se pra Fräulein. Por lembranças românticas franziu a testa.
— Ela não tem a culpa!
De pé agora, relampeando em nítida franqueza, heróico.
—O senhor tenha a bondade mas é de ir já pro seu quarto! Já vou lá também!
Carlos baixou a cabeça, partiu. Francamente: não soube que partia. Não soube que
chegou no quarto. Não soube que se encostou na guarda da cama, senão caía mesmo,
plorúm! desmanchado no chão. Não soube o tempo que passou. Nada. Enxergou a porta
se abrindo. Ergueu a cara pro pai:
— Ela não teve a culpa, papai!
Não relumeava mais, mas sem imploração também. Emperrado apenas na própria
verdade: quando uma mulher erra, só o homem é que tem a culpa. E, sem nenhuma temeridade,
corajoso.
— Você está louco! Você sabe quem é essa mulher! E se ela agora te obriga a casar!
Está muito bonito!
Carlos aterrado, casar! Que explosão de luz essa no cérebro! Luz ruim. Mas o apego
a Fräulein subjuga todos os preconceitos, sociedade e futuro desaparecem, só Fräulein, o
conchego de Fräulein fica. E ainda um pouco de coragem, cabeçudo. Flébil, flébil:
— Eu caso, papai...
— Bobo! Você não está vendo que é uma aventureira!
— Não é uma...
— Cale-se!
— Papai! mas ela não é uma aventureira! Agora implorava. Que dó fazia na gente!
— Carlos, você é uma criança, Carlos! e não sabe nada, ouviu! E agora! E se tiverem
um filho, como é! diga!! maluco...
Ah! isso acabou Carlos. Caiu numa cadeira, chorou. Sousa Costa já estava cansado
também. Sentou-se e falou manso. Aliás por pouco tempo, nem reparou que não ensinava
nada. Viu o filho chorando e teve amor, consolou. Felizmente ele estava ali pra acabar
com aquilo. Porém que tivesse cuidado pra outra: não tem tantas mulheres sem perigo por
aí, não o obrigasse mais a gastar dinheiro com essas coisas. Carlos tira a cara das mãos,
quer ver se o dinheiro é verdade."


Última edição por Anne Caroline 31 em Seg maio 01, 2017 3:11 pm, editado 1 vez(es)

Anne Caroline 31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por MuriloG31 Seg maio 01, 2017 10:31 am

Inicia-se com Elza sendo contratada por Souza Costa como suposta professora de alemão, mas seu real objetivo era ensinar Carlos sobre os mistérios do amor. Mas suas filhas e esposa não sabem de sua real função, Elza no entanto insiste para que Souza avise sua esposa.
‘’ — Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios. Se é para bem do rapaz.
— Mas senhorita...
— Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão. ’’
Elza ensinou alemão também para as filhas de Souza Costa.
Ontem entrei na Lirial com
"Maria Luísa... pois imagine que ela falou em alemão com a caixeirinha!"
Então, Elza começa a acordar um Carlos que estava adormecido, fazendo-o sentir interesse por ela.
"O rosto se apoiou nos cabelos dele. Os lábios quase que, é natural, sim: tocaram na
orelha dele. Tocaram por acaso, questão de posição. Os seios pousaram sobre um ombro
largo, musculoso, agora impassível escutando."
Elza e Carlos tem sua primeira noite de amor. Souza Costa e Dona Laura tinham que acabar com isso.
Souza Costa conta toda a verdade mas mesmo assim ele vai atras de Elza.
"— Fräulein! Evidentemente ela não dormia.
— Quem é.
— Abra esta porta!
— Carlos, não posso! Vá dormir!
— Abra esta porta, já disse!
— Mein Gott! seu pai escuta, Carlos. Vá embora!
— Eu arrebento esta porta! Fräulein! abra a porta! "
Na hora da despedida Elza pede para se despedir de Carlos e da um beijo na testa dele, como se fosse uma mãe.
Anos depois num carnaval, Elza e Carlos se reencontram coincidentemente, mas Carlos não sente mais nada por Elza.
MuriloG31
MuriloG31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017
Idade : 23

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Isabela 31 Seg maio 01, 2017 11:45 am

O enredo começa quando Sousa Costa contrata Elza para ficar em sua casa para ser professora do seu filho. Elza muda-se então para a casa, se fazendo passar por professora de alemão. Porém, a sua verdadeira missão é ensinar a “arte de amar” para Carlos, filho mais velho de Sousa e ainda inexperiente.
-“ Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria, e tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá.”
Elza, que a partir de então passa a chamar-se de Fräulen, começa a praticar aulas de alemão com Carlos e suas irmãs. No começo, Carlos não se anima com as aulas e não se aplica, pois ainda não mostra interesse por Fräulen, o que a deixa preocupada, já que nos seus trabalhos anteriores os meninos mostravam interesse mais rapidamente. Mas ele, ao reparar a inexplicável beleza de Fräulen, começa a se interessar pelas aulas e pela professora. Quando Fräulen percebe esse interesse de Carlos, regride em suas insinuações, já que seria essa a regra para fazer nascer o amor. Com esse interesse, Carlos passa a modificar sua postura, ficando mais em casa, e pede para que Fräulen lhe ensine piano e até a costurar, para mais tempo ficar ao lado dela.
-“E falou pro pai que estava com vontade de aprender piano também.”
-“De repente Carlos começou a estudar o alemão. Em 15 dias fez um progresso danado. Quis propor mesmo um aumento nas horas de estudo, porém, não sabendo bem porque, não propôs. Lhe interessava tudo o que era alemão, comprava revistas de Munique. Andava com elas na rua e depois vinha depressa entregá-las a Fräulein.”
Com o consentimento de Dona Laura e também de Souza Costa, Fraulein se aproxima do menino.
Carlos começa á criar sentimentos. À noite, o rapaz vai até o quarto de Fraulein e os dois tem a primeira noite de amor. Souza Costa e Dona Laura decidem acabar com esse romance e resolvem assusta-ló.
— Abra!
--Meu Deus! entra Sousa Costa
— Que está fazendo aqui, diga!
— Nada, papai... Flébil, flébil, nem se ouvia. Sousa Costa acreditou que era um grande artista dramático. Voltou-se pra Fräulein. Por lembranças românticas franziu a testa.
— Ela não tem a culpa! De pé agora, relampeando em nítida franqueza, heróico.
—O senhor tenha a bondade mas é de ir já pro seu quarto! Já vou lá também! Carlos baixou a cabeça, partiu. Francamente: não soube que partia. Não soube que chegou no quarto. Não soube que se encostou na guarda da cama, senão caía mesmo, plorúm! desmanchado no chão. Não soube o tempo que passou. Nada. Enxergou a porta se abrindo. Ergueu a cara pro pai:
— Ela não teve a culpa, papai!
Não relumeava mais, mas sem imploração também. Emperrado apenas na própria verdade: quando uma mulher erra, só o homem é que tem a culpa. E, sem nenhuma temeridade, corajoso.
— Você está louco! Você sabe quem é essa mulher! E se ela agora te obriga a casar! Está muito bonito! Carlos aterrado, casar! Que explosão de luz essa no cérebro! Luz ruim.
Mas o apego a Fräulein subjuga todos os preconceitos, sociedade e futuro desaparecem, só Fräulein, o conchego de Fräulein fica. E ainda um pouco de coragem, cabeçudo. Flébil, flébil:
— Eu caso, papai...
— Bobo! Você não está vendo que é uma aventureira! — Não é uma... — Cale-se! 92 — Papai! mas ela não é uma aventureira! Agora implorava. Que dó fazia na gente!
— Carlos, você é uma criança, Carlos! e não sabe nada, ouviu! E agora! E se tiverem um filho, como é! diga!! maluco...
Souza Costa conta toda a verdade para Carlos, mas mesmo assim ele não desiste;
— Meu filho, Fräulein vai embora... Você não quer se despedir dela? mas seja homem, Carlos!
— Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? adeus... Beijou-o na testa. Na testa, tal-e-qual fazem as mães.
Os dois se reencontram em um Carnaval em São Paulo, mas Carlos não sente mais nada por Elza.

Isabela 31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por geisi31 Seg maio 01, 2017 3:07 pm

A obra se inicia quando o patriarca da família, Sousa Costa, contrata Elza para ser professora de seu filho. Elza é tratada como governanta mas sua verdadeira missão é ensinar a arte de amar para Carlos. "Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão.’’
A complicação se da quando a Dona Laura, mãe de Carlos, descobre o verdadeiro motivo de Elza estar na sua casa.
"— Não vê que eu vinha lhe pedir, Fräulein, pra deixar a nossa casa. Acredite: isto
me custa muito porque já estava muito acostumada com você e não faço má idéia de si,
não pense! mas... Creio que já percebeu o jeito de Carlos... ele é tão criança!... Pelo seu
lado, Fräulein, fico inteiramente descansada... Porém esses rapazes... Carlos...
— Já vejo que o senhor seu marido não lhe disse o que vim fazer aqui. Dona Laura
teve uma tontona, escancarou olhos parados:
— Não!
— É lamentável, minha senhora, o procedimento do senhor seu marido, evitaria
esta explicação desagradável. Pra mim. Creio que pra senhora também. Mas é melhor
chamar o seu marido. Ou quer que desçamos pro hol?"
O Clímax acontece quando o Sousa Costas entra no quarto de Elza e encontra Carlos.
" Carlos entrara no quarto de Fraulein. Mal tivera tempo de. Porém já machucara a amante, cruzando as pernas sentado. Tátão, tão, tão!
- Abra!
Meu Deus! entra Sousa Costa.
- Que está fazendo aqui, diga!
- Nada, papai...
Flébil,flébil,nem se ouvia. Sousa Costa acreditou que era um grande artista dramático. Voltou-se para Fraulein. Por lembranças românticas franziu a testa.
- Ela não tem culpa!
- O senhor renha a bondade mas é de ir já pro seu quarto! Já vou lá também!
Sousa Costa conta a verdade a seu filho.
"— Fräulein! Evidentemente ela não dormia.
— Quem é.
— Abra esta porta!
— Carlos, não posso! Vá dormir!
— Abra esta porta, já disse!
— Mein Gott! seu pai escuta, Carlos. Vá embora!
— Eu arrebento esta porta! Fräulein! abra a porta! "
Na hora da partida Elza pede para se despedir de Carlos.
— Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? adeus...Beijou-o na testa. Na testa, tal-e-qual fazem as mães."
A obra termina quando anos depois Carlos encontra Elza no Carnaval.
"Deu um gritinho horrorizada, acertara na testa dele, podia tê-lo ferido... Carlos olhou. Mandou-lhe um gesto rápido de cabeça, quase saudação. E continuou brincando com a holandesa. Fräulein se doeu, tomou com o baque seco nas entranha."
geisi31
geisi31

Mensagens : 11
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Gustavo T 31 Seg maio 01, 2017 3:27 pm

A historia começa com a contratação de Elza, que já passa a se chamar Fräulein, com o intuito de ensinar o amor para Carlos, mas com um problema, a dona Laura não sabia e achava que era apenas para ensinar alemão
"— E, senhor... sua esposa? está avisada?
— Não! A senhorita compreende... ela é mãe. Esta nossa educação brasileira... Além
do mais com três meninas em casa!...
— Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios.
Se é para bem do rapaz.
— Mas senhorita...
— Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira,
sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber
o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraquezame permitiu exercer, nada mais
nada menos. É uma profissão"
No começo Fräulein estava ensinando alemão para Carlos e suas irmãs, Carlos não estava nada interessado, mas depois de algum tempo ele começa a se interessar pela beleza da professora e pelas suas aulas ficando muito entusiasmado. Quando Fräulein percebe isso ela começa o seu trabalho e verdade, já que o amor não surge do nada e ali já tava comecando. Carlos pede para aumentar as aulas e quer aprender a tocar piano. Carlos apaixonado vai a noite ao quarto de Fräulein e os dois fazem a primeira noite de amor. Isso se repete algumas vezes ate Sousa e Laura decedirem parar.
— Abra!
--Meu Deus! entra Sousa Costa
— Que está fazendo aqui, diga!
— Nada, papai... Flébil, flébil, nem se ouvia. Sousa Costa acreditou que era um grande artista dramático. Voltou-se pra Fräulein. Por lembranças românticas franziu a testa.
— Ela não tem a culpa! De pé agora, relampeando em nítida franqueza, heróico.
—O senhor tenha a bondade mas é de ir já pro seu quarto! Já vou lá também! Carlos baixou a cabeça, partiu. Francamente: não soube que partia. Não soube que chegou no quarto. Não soube que se encostou na guarda da cama, senão caía mesmo, plorúm! desmanchado no chão. Não soube o tempo que passou. Nada. Enxergou a porta se abrindo. Ergueu a cara pro pai:
— Ela não teve a culpa, papai!
Não relumeava mais, mas sem imploração também. Emperrado apenas na própria verdade: quando uma mulher erra, só o homem é que tem a culpa. E, sem nenhuma temeridade, corajoso.
— Você está louco! Você sabe quem é essa mulher! E se ela agora te obriga a casar! Está muito bonito! Carlos aterrado, casar! Que explosão de luz essa no cérebro! Luz ruim.
Mas o apego a Fräulein subjuga todos os preconceitos, sociedade e futuro desaparecem, só Fräulein, o conchego de Fräulein fica. E ainda um pouco de coragem, cabeçudo. Flébil, flébil:
— Eu caso, papai...
Depois disso Elza vai embora, depois eles se encontram, mas sem amor.
Gustavo T 31
Gustavo T 31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017
Idade : 24

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Gabriela Z 31 Seg maio 01, 2017 3:31 pm

O enredo é em torno de uma família, Souza Costam, Dona Laura e os filhos Carlos, laurita, Maria Luiza e a irmã mais nova.
O começo é quando Elsa chega à casa de Souza Costa como governanta. E os acordos que são propostos
"- Desculpe-me insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho uma profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos, é uma profissão."
No começo Carlos era desinteressado, mas depois começou a se interessar por piano e pela língua alemã
"O caso evolucionava com rapidez. Muita rapidez, pensava Fräulein. Mas Carlos era ardido, tinha pressa. Por outra, não é que tivesse pressa exatamente, porém não sabia somar (...) Ele compreendeu enfim, devido aquele fato lamentável apagado pela esponja dos arcanjos [masturbação], que gostava mesmo de Fräulein.
Mas na verdade Carlos nem sabia bem o que queria. Fräulein é que sentia se quebrar. Tinha angústias desnecessárias, calores, fraqueza. Em vão o homem do sonho trabalhava teses e teorias. Em vão o homem da vida pedia vagares e método, que estas coisas devem seguir normalmente até o cume do Itatiaia."
O Souza Costa não tinha contado para Dona Laura o que elsa veio fazer realmente ali
"- Queira desculpar, Fräulein. Vivo tão atribulado com os meus negócios! Demais: isso é uma coisa de tão pouca importância!... Laura, Fräulein tem meu consentimento. Você sabe: hoje esses mocinhos... é tão perigoso! Podem cair nas mãos de alguma exploradora! A cidade... é uma invasão de aventureiras agora! Como nunca teve! COMO NUNCA TEVE, Laura... Depois isso de principiar... é tão perigoso! Você compreende: uma pessoa especial evita muitas coisas. E viciadas! Não é só bebida não! Hoje não tem mulher da vida que não seja eterômana, usam morfina... E os moços imitam! Depois as doenças!... Você vive na sua casa, não sabe é um horror! Em pouco tempo Carlos estava sifilítico e outras coisas horríveis, um perdido! É o que eu te digo, Laura, um perdido! Você compreende... meu dever é salvar o nosso filho... Por isso! Fräulein prepara o rapaz. E evitamos quem sabe? Até um desastre!... UM DESASTRE!"
O clímax é quando o relacionamento de Fraulein e Carlos começa a desenrolar
"- Carlos
- Estou aqui Fräulein!
- Não faça assim! Podem ver...
- Ficaram no automóvel... Ninguém vê!"
"— Fräulein! Evidentemente ela não dormia.
— Quem é.
— Abra esta porta!
— Carlos, não posso! Vá dormir!
— Abra esta porta, já disse!
— Mein Gott! seu pai escuta, Carlos. Vá embora!
— Eu arrebento esta porta! Fräulein! abra a porta! "
"O rosto se apoiou nos cabelos dele. Os lábios quase que, é natural, sim: tocaram na
orelha dele. Tocaram por acaso, questão de posição. Os seios pousaram sobre um ombro
largo, musculoso, agora impassível escutando. Chuvarada de ouro sobre a abandonada
barca de Dânae... Carlos... êta arroubo interior, medo? vergonha? aterrorizado!"

Vão a viagem para o Rio de Janeiro no desenrolar da hisotira. No final Carlos sofre muito com a ausência de Elsa
"A noite de outubro esgotado pingava uma garoa fina na gente. Carlos anda ao atá. Tomou mesmo o chope? Não sabe mais, andava. Ah, se soubesse aonde ele estava! Cercava os punhos, batia as pernas um joelho no outro, se machucando. Anúncio luminoso, parou, não podia mais. Jungiu o corpo com os braços ásperos, querendo se partir pelo meio. Aonde ir? Restaurante MEIA-NOITE. Pra casa? Pro inferno? Pra acabar duma vez com aquilo! Apertou mais o corpo, uma palavrinha apertou : Suicídio. O subconsciente, que prestidigitador! Tira da carne as coisas mais inesperadas! A gente não pensa - Jornais do Rio! Correio da Manhã, País, Gazeta... - Não quer, bruscamente espirra uma palavra sem razão. Suicídio? Carlos não se suicidará nunca, sosseguem, a palavra pulou sem ser chamada. Pulou, caiu no chão. Carlos não se abaixa para erguê-la. Quem passa enxerga aquele rapaz parado na esquina, se apertando com os braços pelo meio do corpo, que posição esquisita! Foram pensando que era dor de barriga. Não era não. Era jeito de perguntar, taquarambo. Uma resposta já sabida: não, não sabemos onde Fräulein está"
"— Meu filho... acorde, meu filho!
— Que é mamãe...
Se ergueu sobressaltado, ainda sem pensamento.
— Meu filho, Fräulein vai embora... Você não quer se despedir dela? mas seja
homem, Carlos!
Carlos de pé. Mal calçou os chinelos, se arranjar pra que! Sujo de sono se atirou na
porta, desceu as escadas, ficaram perdidos no abraço. Chorando ele mergulhava a cara
nas roupas desejadas. Nem lhes gozava o cheiro lavado. Fräulein, entre lágrimas, sorriu
assim:
— Meu filho...
Sousa Costa repuxava os bigodes, bolas! Porém lhe doía a dor do filho.
Dona Laura descia os últimos degraus. Um dos chinelos de Carlos estava ali. Era
preciso partir.
— Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? adeus...
Beijou-o na testa. Na testa, tal-e-qual fazem as mães. O beijo foi comprido pordemais. Se desvencilhava. Dona Laura ajudou"
"— Muito obrigada, senhor Sousa Costa. E... acredite, oh! acredite... desejo a felicidade
de Carlos!
— Acredito, Fräulein. Muito obrigado. "
Gabriela Z 31
Gabriela Z 31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Ester 31 Seg maio 01, 2017 4:05 pm

A obra se inicia quando Souza Costa contrata Elsa para auxiliar seu filho na vida amorosa, porém o restante da família não sabe a real função de Elsa em sua casa, e ela pede para que Souza conte a sua família a verdade, mas isso não acontece.
“- E, senhor... sua esposa? Esta avisada?
- Não! A senhorita compreende... ela é mãe. Esta nossa educação brasileira... além do mais com três meninas em casa!...
- peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios. Se é para o bem do rapaz.
- mas senhorita...
- desculpe insistir. É preciso avisa-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou seria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão.”
A complicação se resulta quando D. Laura, esposa de Souza, descobre o motivo que Elsa foi contratada.

“-quem é?
- sou eu, Fraulein. Queria lhe falar. Abriu a porta e dona Laura entrou.
-queria lhe falar um pouco...
-estou as suas ordens, minha senhora.
Esperou. Dona Laura respirava muito nervosa, não sabendo principar.
- é por causa do Carlos...
- ah... sente-se.”

o clímax ocorre quando Sousa entra no quarto de Fraulein e encontra seu filho.
“-Abra!
Meu deus! Entra Sousa costa.
- Que esta fazendo aqui,diga!
- Nada papai...”
Se encerra quando Carlos e Elsa se reencontram no carnaval em São Paulo.

Ester 31

Mensagens : 11
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Ana Selen 31 Seg maio 01, 2017 4:56 pm

- Inicio: O enredo se inicia quando Souza Costa contrata Elza, para viver em sua casa e supostamente ensinar alemão a seus filhos.
" _ E, senhor... sua esposa? Esta avisada?
_ Não! A senhorita compreende... ela é mãe. Esta nossa educação brasileira... além do mais com três meninas em casa!...
_ Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios. Se é para o bem do rapaz.
_ Mas senhorita...
_ Desculpe insistir. É preciso avisa-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou seria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão. "

- Complicação: A complicação da história vem quando Dona Laura descobre o verdadeiro motivo pelo qual seu marido contratou Elza.
" Pancadas na porta de Fraulein. Virou assustada, resguardando o peito. Abotoava a blusa:
_ Quem é?
_ Sou eu, Fraulein. Queria lhe falar.
Abriu a porta e dona laura entrou.
_ Queria lhe falar. Um pouco...
_ Estou ás suas ordens, minha senhora.
Esperou. Dona Laura mal respirava muito nervosa, não sabendo principiar.
_ É por causa do Carlos...
_ Ah... Sente-se.
_ Não ve que eu vinha lhe pedir, Fraulein, pra deixar a nossa casa. Acredite: isso me custa muito porque já estava muito acostumada com voce e não fico má ideia de si, não pense! mas ... Creio que já pecebeu o jeito de Carlos... ele é tão criança! ... Pelo seu lado, Fraulein, fico inteiramente descansada... Porém esses rapazes ... Carlos...
_ Já vejo que o senhor seu marido não lhe disse o que vim fazer aqui. "

- Clímax: Acontece o clímax quando Carlos está no quarto de Elza e Souza Costa entra.
" Carlos entrara no quarto de Fraulein. Mal tivera tempo de. Porém já machucara a amante, cruzando as pernas sentado. Tatão, tão, tão!
_ Abra!
Meu Deus! entra Sousa Costa.
_ Que está fazendo aqui, diga!
_ Nada, papai...
Flébil,flébil,nem se ouvia. Sousa Costa acreditou que era um grande artista dramático. Voltou-se para Fraulein. Por lembranças românticas franziu a testa.
_ Ela não tem culpa!
_ O senhor renha a bondade mas é de ir já pro seu quarto! Já vou lá também!
Sousa Costa conta a verdade a seu filho."

- Desfecho: A história vai chegando ao fim quando Elza finalmente vai embora.
" _ Meu filho... acorde, meu filho!
_ Que é mamãe...
Se ergueu sobressaltado, ainda sem pensamento.
_ Meu filho, Fraulein vai embora... Você não quer se despedir dela? mas seja
homem, Carlos!
Carlos de pé. Mal calçou os chinelos, se arranjar pra que! Sujo de sono se atirou na
porta, desceu as escadas, ficaram perdidos no abraço. Chorando ele mergulhava a cara
nas roupas desejadas. Nem lhes gozava o cheiro lavado. Fraulein, entre lágrimas, sorriu
assim:
_ Meu filho...
Sousa Costa repuxava os bigodes, bolas! Porém lhe doía a dor do filho.
Dona Laura descia os últimos degraus. Um dos chinelos de Carlos estava ali. Era
preciso partir.
_ Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? adeus...
Beijou-o na testa. Na testa, tal-e-qual fazem as mães. O beijo foi comprido por demais. Se desvencilhava. Dona Laura ajudou.
_ Muito obrigada, senhor Sousa Costa. E... acredite, oh! acredite... desejo a felicidade
de Carlos!
_ Acredito, Fraulein. Muito obrigado. "
Ana Selen 31
Ana Selen 31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017
Idade : 24

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Marcos31 Seg maio 01, 2017 5:25 pm

A obra tem inicio com Souza Costa contratando Elza para ensinar o amor para Carlos, o desejo de Souza era escondido de todos, mas Elza insiste para que conte para sua mulher apenas,
"— Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios. Se é para bem do rapaz.
— Mas senhorita...
— Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão. ’’
Elza ensinou alemão também para as filhas de Souza Costa.
Ontem entrei na Lirial com
"Maria Luísa... pois imagine que ela falou em alemão com a caixeirinha!"
Então, Elza começa a acordar um Carlos que estava adormecido, fazendo-o sentir interesse por ela.
"O rosto se apoiou nos cabelos dele. Os lábios quase que, é natural, sim: tocaram na
orelha dele. Tocaram por acaso, questão de posição. Os seios pousaram sobre um ombro
largo, musculoso, agora impassível escutando."
Elza e Carlos tem sua primeira noite de amor. Souza Costa e Dona Laura tinham que acabar com isso.
Souza Costa conta toda a verdade mas mesmo assim ele vai atras de Elza.
"— Fräulein! Evidentemente ela não dormia.
— Quem é.
— Abra esta porta!
— Carlos, não posso! Vá dormir!
— Abra esta porta, já disse!
— Mein Gott! seu pai escuta, Carlos. Vá embora!
— Eu arrebento esta porta! Fräulein! abra a porta! "
Na hora da despedida Elza pede para se despedir de Carlos e da um beijo na testa dele, como se fosse uma mãe.
Anos depois num carnaval, Elza e Carlos se reencontram coincidentemente, mas Carlos não sente mais nada por Elza.
Marcos31
Marcos31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017
Idade : 24

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Brenno31 Seg maio 01, 2017 5:39 pm

A historia começa com a contratação de Elza, que já passa a se chamar Fräulein, com o intuito de ensinar o amor para Carlos, mas com um problema, a dona Laura não sabia e achava que era apenas para ensinar alemão
"— E, senhor... sua esposa? está avisada?
— Não! A senhorita compreende... ela é mãe. Esta nossa educação brasileira... Além
do mais com três meninas em casa!...
— Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios.
Se é para bem do rapaz.
— Mas senhorita...
— Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira,
sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber
o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraquezame permitiu exercer, nada mais
nada menos. É uma profissão"
No começo Fräulein estava ensinando alemão para Carlos e suas irmãs, Carlos não estava nada interessado, mas depois de algum tempo ele começa a se interessar pela beleza da professora e pelas suas aulas ficando muito entusiasmado. Quando Fräulein percebe isso ela começa o seu trabalho e verdade, já que o amor não surge do nada e ali já tava comecando. Carlos pede para aumentar as aulas e quer aprender a tocar piano. Carlos apaixonado vai a noite ao quarto de Fräulein e os dois fazem a primeira noite de amor. Isso se repete algumas vezes ate Sousa e Laura decedirem parar.
— Abra!
--Meu Deus! entra Sousa Costa
— Que está fazendo aqui, diga!
— Nada, papai... Flébil, flébil, nem se ouvia. Sousa Costa acreditou que era um grande artista dramático. Voltou-se pra Fräulein. Por lembranças românticas franziu a testa.
— Ela não tem a culpa! De pé agora, relampeando em nítida franqueza, heróico.
—O senhor tenha a bondade mas é de ir já pro seu quarto! Já vou lá também! Carlos baixou a cabeça, partiu. Francamente: não soube que partia. Não soube que chegou no quarto. Não soube que se encostou na guarda da cama, senão caía mesmo, plorúm! desmanchado no chão. Não soube o tempo que passou. Nada. Enxergou a porta se abrindo. Ergueu a cara pro pai:
— Ela não teve a culpa, papai!
Não relumeava mais, mas sem imploração também. Emperrado apenas na própria verdade: quando uma mulher erra, só o homem é que tem a culpa. E, sem nenhuma temeridade, corajoso.
— Você está louco! Você sabe quem é essa mulher! E se ela agora te obriga a casar! Está muito bonito! Carlos aterrado, casar! Que explosão de luz essa no cérebro! Luz ruim.
Mas o apego a Fräulein subjuga todos os preconceitos, sociedade e futuro desaparecem, só Fräulein, o conchego de Fräulein fica. E ainda um pouco de coragem, cabeçudo. Flébil, flébil:
— Eu caso, papai...
Depois disso Elza vai embora, depois eles se encontram, mas sem amor.
Brenno31
Brenno31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Matheus31 Seg maio 01, 2017 9:02 pm


  • Ínicio: Se da com a contratação de Elza
    "— E, senhor... sua esposa? está avisada?
    — Não! A senhorita compreende... ela é mãe. Esta nossa educação brasileira... Além do mais com três meninas em casa!..."
  • Complicação: "— Quem é?
    — Sou eu, Fräulein. Queria lhe falar. Abriu a porta e dona Laura entrou.
    — Queria lhe falar. Um pouco...
    — Estou às suas ordens, minha senhora.
    Esperou. Dona Laura respirava muito nervosa, não sabendo principiar.
    — É por causa do Carlos...
    — Ah... Sente-se.
    — Não vê que eu vinha lhe pedir, Fräulein, pra deixar a nossa casa. Acredite:
    isto me custa muito porque já estava muito acostumada com você e não faço
    má ideia de si, não pense! mas... Creio que já percebeu o jeito de Carlos... ele é
    tão criança!... Pelo seu lado, Fräulein, fico inteiramente descansada... Porém
    esses rapazes... Carlos...
    — Já vejo que o senhor seu marido não lhe disse o que vim fazer aqui.
    Dona Laura teve uma tontona, escancarou olhos parados:
    — Não!
    — É lamentável, minha senhora, o procedimento do senhor seu marido, evitaria
    esta explicação desagradável. Pra mim. Creio que pra senhora também. Mas é
    melhor chamar o seu marido. Ou quer que desçamos pro hall?
    Foram encontrar Sousa Costa na biblioteca. Ele tirou os olhos da carta, ergueu a
    caneta, vendo elas entrarem.
    — O senhor me prometeu contar a sua esposa a razão da minha presença aqui.
    Lamento profundamente que o não tenha feito, senhor Sousa Costa.
    Sousa Costa encafifou, desacochado por se ver colhido em falta. Riscou uma
    desculpa sem inteligência:
    — Queira desculpar, Fräulein. Vivo tão atribulado com os meus negócios!
    Demais: isso é uma coisa de tão pouca importância!... Laura, Fräulein tem o
    meu consentimento. Você sabe: hoje esses mocinhos... é tão perigoso! Podem
    cair nas mãos de alguma exploradora! A cidade... é uma invasão de aventureiras
    agora! Como nunca teve! COMO NUNCA TEVE, Laura... Depois isso de
    principiar... é tão perigoso! Você compreende: uma pessoa especial evita muitas
    coisas. E viciadas! Não é só bebida não! Hoje não tem mulher-da-vida que não
    seja eterômana, usam morfina... E os moços imitam! Depois as doenças!... Você
    vive na sua casa, não sabe... é um horror! Em pouco tempo Carlos estava
    sifilítico e outras coisas horríveis, umperdido! É o que eu te digo, Laura, um
    perdido! Você compreende... meu dever é salvar o nosso filho... Por isso!
    Fräulein prepara o rapaz. E evitamos quem sabe? até um desastre!... UM
    DESASTRE!"

  • Clímax: “Quando ele sentiu sobre os cabelos uma respiração quente de noroeste, principiou a imaginar e criticar. Criticar é comparar. Que gosto que teriam esses beijos do cinema? ergueu a cara. E, pois que era de novo o mais forte, beijou Fräulein na boca.”

  • Desfecho: "Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? adeus... Beijou-o na testa. Na testa, tal-e-qual fazem as mães. O beijo foi comprido por demais."
Matheus31
Matheus31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 01/05/2017
Idade : 24
Localização : Konoha

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Nathali31 Seg maio 01, 2017 9:37 pm

A obra inicia-se com a contratação de uma suposta professora de Alemão à casa da família Sousa.
Sousa Costa contrata Elza para para ser professora dos seus quatro filhos, porém sua verdadeira missão é ensinar a arte de amar para Carlos, filho mais velho de Sousa e ainda inexperiente.
"— Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios. Se é para bem do rapaz.
— Mas senhorita...
— Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aven- tureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraquezame permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão."
Elza, começa a chamar-se de Fräulen, dá início às aulas de alemão com Carlos e suas irmãs. No início não se anima com as aulas e não mostra interesse por Fräulen, o que a preocupa, já que nos seus trabalhos anteriores os meninos mostravam interesse rapidamente.
Mas começa reparar a inexplicável beleza de Fräulen, começa a se interessar pelas aulas e pela professora e até pede para ela lhe ensinar piano e a costurar.
"De repente Carlos começou a estudar o alemão. Em 15 dias fez um progresso danado."
"E falou pro pai que estava com vontade de aprender piano também."
Carlos demonstrava cada vez mais interesse por Elza, até que chegou o dia em que Carlos vai até o quarto dela e ambos têm a primeira noite de amor (cena que se repete algumas vezes).
"—O que está fazendo aqui, diga!
—Nada papai..."
"—O senhor tenha a bondade mas é de ir já para o seu quarto! Já vou lá também!"
"Enxergou a porta se abrindo. Ergueu a cara pro pai:
—Ela não teve culpa, papai!"
Sousa, D. Laura e Fräulen decidem que o romance deve acabar, e tomam a decisão de contar tudo à Carlos, o real motivo de Fraülen estar na casa, que era para torná-lo homem.
Carlos vai a procura de Fräulen em seu quarto, mas ela não abre a porta. Na hora de partir, pede para se despedir de Carlos. Ela o beijou na testa, demonstrando um sinal de respeito e chora.
"–Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? Adeus... Beijou-o na testa, tal-e-qual fazem as mães."
Carlos muda após a partida de Fraülen, sofre muito com sua ausência, mas enfim torna-se homem de verdade.
Depois de anos, encontra Fraülen de longe no carnaval. Acena para Fräulen, porém sem sentimentos.

Nathali31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Mariana 31 Seg maio 01, 2017 11:19 pm

O inicio da obra é marcado pela contratação de Elza por Souza Costa, para ensinar seu filho o que era o amor. Elza seria como uma governanta na casa, ensinando piano e alemão para todos os filhos do casal. "Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão.’’
A complicação se dá quando Dona Laura descobre o real motivo da contratação de Elza, o que leva a uma tensão na narrativa, onde o leitor fica atento ao que pode acontecer com a governanta. "— Não vê que eu vinha lhe pedir, Fräulein, pra deixar a nossa casa. Acredite: isto me custa muito porque já estava muito acostumada com você e não faço má idéia de si,
não pense! mas... Creio que já percebeu o jeito de Carlos... ele é tão criança!... Pelo seu
lado, Fräulein, fico inteiramente descansada... Porém esses rapazes... Carlos..."
O clímax acontece no desenrolar da história, quando Elza permanece na casa e Carlos passa a ter sentimentos por ela. Seus encontros deixam de ser apenas na biblioteca para os estudos e passam a acontecer no quarto da governanta, à noite. Até que Souza Costa pega o filho em uma de suas escapadas para o quarto de Elza. " Carlos entrara no quarto de Fraulein. Mal tivera tempo de. Porém já machucara a amante, cruzando as pernas sentado. Tátão, tão, tão!
- Abra!
Meu Deus! entra Sousa Costa.
- Que está fazendo aqui, diga!
- Nada, papai..."
O desfecho é a partida de Elza, quando ela finaliza seu trabalho de ensinar o amor para Carlos. O menino sofre muito por ter desenvolvido grande afeição por ela, e sua partida é muito dolorosa para ambos. "–Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? Adeus... Beijou-o na testa, tal-e-qual fazem as mães."
Mariana 31
Mariana 31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Gabriel31 Ter maio 02, 2017 11:06 am

A obra tem inicio com Souza Costa contratando Elza para ensinar o amor para Carlos, o desejo de Souza era escondido de todos, mas Elza insiste para que conte para sua mulher apenas,
"— Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios. Se é para bem do rapaz.
— Mas senhorita...
— Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aventureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraqueza me permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão. ’’
Elza ensinou alemão também para as filhas de Souza Costa.
Ontem entrei na Lirial com
"Maria Luísa... pois imagine que ela falou em alemão com a caixeirinha!"
Então, Elza começa a acordar um Carlos que estava adormecido, fazendo-o sentir interesse por ela.
"O rosto se apoiou nos cabelos dele. Os lábios quase que, é natural, sim: tocaram na
orelha dele. Tocaram por acaso, questão de posição. Os seios pousaram sobre um ombro
largo, musculoso, agora impassível escutando."
Elza e Carlos tem sua primeira noite de amor. Souza Costa e Dona Laura tinham que acabar com isso.
Souza Costa conta toda a verdade mas mesmo assim ele vai atras de Elza.
— Abra!
--Meu Deus! entra Sousa Costa
— Que está fazendo aqui, diga!
— Nada, papai... Flébil, flébil, nem se ouvia. Sousa Costa acreditou que era um grande artista dramático. Voltou-se pra Fräulein. Por lembranças românticas franziu a testa.
— Ela não tem a culpa! De pé agora, relampeando em nítida franqueza, heróico.
—O senhor tenha a bondade mas é de ir já pro seu quarto! Já vou lá também! Carlos baixou a cabeça, partiu. Francamente: não soube que partia. Não soube que chegou no quarto. Não soube que se encostou na guarda da cama, senão caía mesmo, plorúm! desmanchado no chão. Não soube o tempo que passou. Nada. Enxergou a porta se abrindo. Ergueu a cara pro pai:
— Ela não teve a culpa, papai!
Não relumeava mais, mas sem imploração também. Emperrado apenas na própria verdade: quando uma mulher erra, só o homem é que tem a culpa. E, sem nenhuma temeridade, corajoso.
— Você está louco! Você sabe quem é essa mulher! E se ela agora te obriga a casar! Está muito bonito! Carlos aterrado, casar! Que explosão de luz essa no cérebro! Luz ruim.
Mas o apego a Fräulein subjuga todos os preconceitos, sociedade e futuro desaparecem, só Fräulein, o conchego de Fräulein fica. E ainda um pouco de coragem, cabeçudo. Flébil, flébil:
— Eu caso, papai...
Depois disso Elza vai embora, depois eles se encontram, mas sem amor.
Gabriel31
Gabriel31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2017
Localização : n sei

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Ana Valéria 31 Ter maio 02, 2017 11:10 am

O começo do livro, retrata a Elza sendo convidada para trabalhar na casa de Sousa, para ensinar o amor a seu filho com medo de que ele seja desvirtuado por mulheres e abusado.
"— Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios. Se é para bem do rapaz.
— Mas senhorita...
— Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aven- tureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraquezame permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão."
Elza, começa a chamar-se de Fräulen, dá início às aulas de alemão com Carlos e suas irmãs. No início não se anima com as aulas e não mostra interesse por Fräulen, o que a preocupa, já que nos seus trabalhos anteriores os meninos mostravam interesse rapidamente.
Mas começa reparar a inexplicável beleza de Fräulen, começa a se interessar pelas aulas e pela professora e até pede para ela lhe ensinar piano e a costurar.
"De repente Carlos começou a estudar o alemão. Em 15 dias fez um progresso danado."
"E falou pro pai que estava com vontade de aprender piano também."
Carlos demonstrava cada vez mais interesse por Elza, até que chegou o dia em que Carlos vai até o quarto dela e ambos têm a primeira noite de amor (cena que se repete algumas vezes).
"—O que está fazendo aqui, diga!
—Nada papai..."
"—O senhor tenha a bondade mas é de ir já para o seu quarto! Já vou lá também!"
"Enxergou a porta se abrindo. Ergueu a cara pro pai:
—Ela não teve culpa, papai!"
Sousa, D. Laura e Fräulen decidem que o romance deve acabar, e tomam a decisão de contar tudo à Carlos, o real motivo de Fraülen estar na casa, que era para torná-lo homem.
Carlos vai a procura de Fräulen em seu quarto, mas ela não abre a porta. Na hora de partir, pede para se despedir de Carlos. Ela o beijou na testa, demonstrando um sinal de respeito e chora.
"–Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? Adeus... Beijou-o na testa, tal-e-qual fazem as mães."
FIM
Ana Valéria 31
Ana Valéria 31

Mensagens : 11
Data de inscrição : 27/04/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por liegen 31 Ter maio 02, 2017 11:34 am

A obra inicia-se com Souza Costa contratando Elza para ensinar o amor para seu filho Carlos, porém em segredo, Elza insistia que Souza Costa contasse pelo menos a sua esposa.
"— Peço-lhe que avise sua esposa, senhor. Não posso compreender tantos mistérios. Se é para bem do rapaz.
— Mas senhorita...
— Desculpe insistir. É preciso avisá-la. Não me agradaria ser tomada por aven- tureira, sou séria. E tenho 35 anos, senhor. Certamente não irei se sua esposa não souber o que vou fazer lá. Tenho a profissão que uma fraquezame permitiu exercer, nada mais nada menos. É uma profissão."
Elza passa a ser chamada de Fraulein e da início as aulas de alemão com Carlos e suas três irmãs. No início Carlos não se anima com as aulas e não mostra interesse por Fraulein, o que a deixa preocupada, pois nunca havia demorado tanto pra alguém interessar-se por ela. Carlos começa a interessar-se pelas aulas de alemão e pediu que ela a enssinasse a costurar e tocar piano.
"De repente Carlos começou a estudar o alemão. Em 15 dias fez um progresso danado."
"E falou pro pai que estava com vontade de aprender piano também."
Carlos demonstrava cada vez mais interesse por Elza, ate que um dia Carlos vai para o quarto de Elza e os dois acabam tendo a primeira noite de amor, o que acontece varias vezes no decorrer do enredo.
"—O que está fazendo aqui, diga!
—Nada papai..."
"—O senhor tenha a bondade mas é de ir já para o seu quarto! Já vou lá também!"
"Enxergou a porta se abrindo. Ergueu a cara pro pai:
—Ela não teve culpa, papai!"
Souza Costa, Dona Laura e Fraulein acham que o romance deve acabar e decidem contar o real motivo de Fraulein estar na casa a Carlos, mas mesmo assim Carlos vai atras de Fraulein em seu quarto, ela não abre a porta. Fraulein pede para se despedir de Carlos, ela deu um beijo em sua testa mostrando um sinal de respeito e chora.
"–Adeus, Carlos. Seja... muito feliz, ouviu? Adeus... Beijou-o na testa, tal-e-qual fazem as mães."

liegen 31

Mensagens : 10
Data de inscrição : 01/05/2017

Ir para o topo Ir para baixo

Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1 Empty Re: Análise do enredo de "Amar, verbo intransitivo" - 3 EM 1

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 1 de 2 1, 2  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos